O Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE) iniciará, em setembro, a fase de adesão à Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC).
Criada em 2021, a RPAC vê agora definidos os requisitos que as entidades que pretendam aderir devem cumprir.
O diploma do Governo que cria a RPAC, publicado em 11 de maio do ano passado em Diário da República, define-a como uma plataforma de dinamização que irá promover a interação de 120 instituições dispersas pelo país, já identificadas.
Este projeto em rede foi iniciado com a instalação do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra, a partir do conjunto das obras pertencentes à Coleção ex-Banco Português de Negócios (BPN), na mesma altura em que o Governo procedeu ao mapeamento de todos os espaços vocacionados para a arte contemporânea no território nacional, resultando na identificação de mais de 120 instituições.
Os objectivos da RPAC centram-se no posicionamento como uma plataforma de referência na dinamização da arte contemporânea portuguesa que, por um lado, apoia e operacionaliza uma interação entre e com as diferentes instituições de arte contemporânea e congregação de equipamentos dispersos territorialmente, promovendo o desenvolvimento socioeconómico dos territórios e a coesão territorial.
Para o cumprimento destes objetivos, o Governo considera ser necessária a colaboração e articulação entre as áreas governativas do turismo, das autarquias locais, da cultura, da ciência, tecnologia e ensino superior, da educação e da coesão territorial, nomeadamente através da criação e desenvolvimento de programas conjuntos.