Florival Baiôa, mentor e dinamizador de inúmeras realizações culturais em Beja, morreu esta terça-feira, ao início da madrugada, aos 73 anos, vítima de doença oncológica.
De acordo com o jornal Público, Florival Baiôa “deixa um enorme vazio no movimento cultural do Baixo Alentejo”, tendo sido responsável pela organização de “As Maias”, pela requalificação do Forno da Ti Bia Gadelha e um agente decisivo na valorização do património azulejar de Beja.
Presidente da direção da Associação de Defesa do Património de Beja, Baiôa participou também na concretização de projetos estruturais para o distrito, como a unidade aeroportuária e a rede ferroviária, que o estimulou a avançar para a criação do Movimento Beja Merece+.
Foi ainda autor dos livros “Azulejaria Convento Nossa Senhora da Conceição”, “Beja – 100 anos em Imagens” e “Arte Azulejar de Beja”.
Florival Baiôa, professor de História, Antropologia Cultural e Organização Política, lecionou durante 36 anos em todas as escolas da cidade de Beja, tendo sido distinguido pelo município de Beja, em 2019, com a Medalha de Mérito Artístico e Cultural.
Além disso, Baiôa é pai de Susa Monteiro, autora de banda desenhada e organizadora do Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja.
Fotografia de correioalentejo.pt