15 Outubro 2021      22:29

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Monsaraz reúne instrumentos musicais e tradicionais de todo o mundo

É o Museu Coleção Vintém e foi inaugurado Igreja de Santiago, em Monsaraz, esta semana.

O espaço reúne agora a coleção de instrumentos musicais e tradicionais do mundo do professor e produtor musical Fernando Vintém.

Em exposição estão membranofones, aerofones, cordofones e idiofone, entre muitos outros instrumentos e dos quais se destacam um violino Antonius Stradivarius Cremonensis de 1703, um Teponaztli, que é um tipo de tambor de fenda usado no centro do México pelos astecas e culturas relacionadas, um Nyatiti, alaúde de taça de cinco a oito cordas do Quénia, uma Flauta Espírita da Guiné-Conacri que tem como curiosidade a superstição de ninguém a ter tentado tocar, um Mijwiz, que é um instrumento musical tradicional do Oriente Médio, popular na Palestina, Líbano, Jordânia e Síria, e um Dung Cheng do Tibete, trombeta usada nas cerimónias budistas tibetanas e da Mongólia.

No Museu Coleção Vintém podem ser vistos dezenas de outros instrumentos, como um raro Sueng (Tailândia), um Duff (Marrocos), um Pellet (Nepal), uma Flauta Doce (Indonésia), uma Darbuka (Antigo Egipto), um Ngombi (Gabão), um Tambor de Joelho (África ocidental), um Tambor Yoruba (Nigéria), um Daff (Egipto), uma Zobra (Tunísia), um Assobio 4 Cabeças (Brasil), um Dombek (Egipto), um Khaen (Tailândia), um Pungi (Índia), um Tin Whistle (Irlanda) e as Castanholas Mirandesas (Portugal) bem como uma Trombeta de Faraó do Egipto, um Bansuri da Índia, instrumento musical ancestral associado à tradição pastoral e ligado à história de amor entre Krishna e Radha, uma Ocarina do Brasil, que é um instrumento de sopro em formato oval ou oviforme feito geralmente de porcelana, terracota, madeira ou pedra e que é considerado um dos instrumentos musicais mais antigos do mundo, um Tbilat, instrumento de percussão de Marrocos, um Balafón do Gana, comum na África subsaariana e precursor do xilofone, mas também um Mbira, que é uma família de instrumentos musicais tradicionais do povo Shona do Zimbabué.

O museu que Fernando Vintém descreve como um “sonho de menino que foi tornado realidade.”, pode ser visitado diariamente entre as 9h30 e as 12h30 e das 14h às 17h30.