10 Janeiro 2022      11:00

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Legislativas 2022: Luís Vicente | Cabeça-de-lista do PAN por Beja

O cabeça-de-lista do PAN – Pessoas-Animais- Natureza por Beja é Luís António de Matos Vicente, de 67 anos, residente em Vila de Frades, Vidigueira, Beja.

É biólogo, doutorado em Evolução e professor universitário tendo realizado o seu percurso académico e profissional na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, na Université Paris-Sorbonne e no Muséum National d’Histoire Naturelle de Paris.

É especialista nas áreas da Evolução, Ecologia, Comportamento Animal, Neurociências e é investigador: Millennium Ecosystem Assessment – MEA, do Mapping and Assessment of Ecosystems and their Services – MAES e do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa.

Dizem que sou radical e é verdade. Porque ser radical significa ir à raiz dos problemas que nos assolam, para os resolver.

Candidato-me pelo PAN, como independente, porque me identifico na generalidade com o ideário do partido e com as posições políticas que tem assumido. Aceitei, por isso, o convite que me foi dirigido pela porta-voz do partido, Inês Sousa Real, com responsabilidade e imenso orgulho. Espero estar à altura da confiança que em mim deposita o PAN!

Vivo no distrito de Beja, numa freguesia do concelho da Vidigueira, Vila de Frades, terra de Fialho de Almeida, “Terras de Pão, Gentes de Paz”.

Biólogo, angolano, nasci entre a restinga e a savana e agora assumo-me como filho adotivo do Alentejo.

De Odemira a Barrancos, de Alvito a Almodóvar, são 14 os concelhos deste distrito, o maior distrito do país, com problemas tão graves e tão diferenciados.”

QUERO TRAZER PARA BEJA A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

Defendo uma democracia participativa e interventiva, permanente, através de iniciativas individuais e coletivas e através das organizações populares de base, associações, coletividades, cooperativas, comissões de moradores, de trabalhadores, etc.

Defendo a solidariedade, com todas as pessoas de todas as origens, mas muito em particular com todos e todas os/as imigrantes que diariamente nos honram e enriquecem com a sua presença e o seu trabalho nos campos do Alentejo. Que saibamos recebê-los nas nossas casas como gostaríamos que eles nos recebessem nas deles.

Não esqueço também outras culturas residentes, portugueses de direito e deveres, como a cultura cigana tão presente no nosso Alentejo e que tanto nos enriquece.

TRAGO A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA contra todas as fobias que nos empobrecem e dilaceram, contra o racismo, a homofobia, a transfobia, a xenofobia, contra todas as fobias. Considero que a diferença é a riqueza das nossas sociedades.

TRAGO A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA pelos direitos de todas as pessoas, direito ao trabalho, trabalho com direitos, direito à saúde, à habitação condigna, ao ensino, direito à água, direito à energia, direito à segurança e à liberdade, direito à vida e à morte dignas, à “cultura integral do indivíduo”, ao direito a ter direitos.

TRAGO A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA na defesa de um ambiente saudável, de uma relação sustentável entre as pessoas e a natureza. Na senda de um dos meus enormes mestres, Gonçalo Ribeiro Telles, o Jardineiro de Deus como lhe chamou Eduardo Lourenço, defendo uma política ambiental que seja um triângulo que combine a arte do Belo, a ciência e o conhecimento da Natureza e os afetos de cada um e de todos. Pelo primado da Biodiversidade, pelo combate e adaptação às alterações climáticas.

TRAGO A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA pela Regionalização. Por uma Regionalização fundada nas regiões naturais, culturais e históricas de Portugal, baseada na relação secular entre os seres humanos e o território, regiões naturais com uma unidade quer cultural, quer geográfica, quer agrícola. Por uma Regionalização de empoderamento de todas as comunidades humanas em harmonia sustentável com a natureza.

DEFENDO O DIREITO À VIDA e à segurança de todos os seres vivos que como nós, sentem, sofrem, têm emoções, alegrias e tristezas. Animais que, como disse Bertrand Russell, temos o dever e a obrigação solenes de proteger e defender.

TRAGO A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA pelo empoderamento de todas as mulheres, em particular das alentejanas.

Que nestas terras que viram nascer e morrer Catarina, o poeta não precise mais de cantar “ó Alentejo dos pobres, reino da desolação”… que nunca mais haja “dor cerrada em Baleizão”.

NÓS, PAN, SEREMOS, UNIDOS, AS VOZES DE BEJA NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA!