Os tempos áureos dos coretos remontam à época em que a rádio era ainda algo que não existia e em que estes juntavam as populações em seu redor para ouvir tocar a banda local, normalmente ao fim de semana ou em épocas festivas. Com o tempo foram perdendo a sua função apesar de resistirem estoicamente de pé em muitos dos jardins públicos do país.
Em Portalegre procura contrariar-se a perda defnitiva da sua função e, eventualmente, das próprias construções. Para o efeito criou-se a Rota dos Coretos do Norte Alentejano, uma iniciativa da Federação das Bandas Filarmónicas do Distrito de Portalegre, em parceria com a Fundação Inatel, autarquias, bandas e orquestras do distrito e que vão animar os 14 coretos ainda existentes no Distrito, como os de Alegrete, Alpalhão, Alter do Chão, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Galveias, Gavião, Nisa, Portalegre e Póvoa e Meadas, animando a população e mantendo a tradição.
O programa pode ser visto aqui.
Imagem de capa de Júlia Galego.