A Câmara Municipal de Grândola aprovou, na passada quinta-feira, a proposta de suspensão parcial do Plano Diretor Municipal (PDM), que visa “travar a especulação imobiliária e garantir o desejável desenvolvimento sustentável da região”.
Em comunicado, António Figueira Mendes, presidente da autarquia, afirma que esta medida vai ajudar a que o investimento turístico e imobiliário seja um fator de “crescimento sustentável do concelho de Grândola, que respeite a natureza, o ambiente e as populações”.
A proposta foi aprovada em Assembleia Municipal, com a abstenção do PS e PSD, refere ainda o município.
“Com a suspensão parcial do PDM são adotadas duas medidas preventivas: a primeira será a declaração de caducidade das Informações Prévias, vagas, abstratas e especulativas”, esclarece a mesma fonte, acrescentando que a segunda medida preventiva consiste “na interdição de aprovação de novos empreendimentos turísticos (ou ampliação da capacidade dos existentes) nas áreas do território onde a procura turística regista maior pressão”.
A autarquia adianta ainda que esta suspensão irá vigorar até à conclusão do procedimento de alteração do PDM, que se encontra a decorrer, e que “irá definir regras mais apertadas para o investimento turístico e imobiliário, de forma a beneficiar os munícipes e a sua qualidade de vida”.
Fotografia de setubalmais.pt