O consórcio Galp/Eni tem mais um ano para fazer prospeção e pesquisa de petróleo ao largo da Costa Alentejana. A prorrogação foi dada pelo governo que considera que o consórcio não é responsável pelos sucessivos atrasos que impediram o cumprimento do cronograma de trabalhos acordado.
Para a Eni a incapacidade em cumprir os prazos estabelecidos decorreu de atrasos nos processos de obtenção de licenciamento, dos efeitos suspensivos de várias providências cautelares sob aquela prospeção e de novas obrigações ambientais. A Eni considera a prorrogação dada pelo governo de necessária e inevitável e garante que tem cumprido com todas as suas obrigações legais, fato que é confirmado pelo Conselho de Administração da Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis.
São nove os furos que o consórcio ENI/GALP tem previsto realizar nas três zonas marítimas offshore, a menos de 50 quilómetros da costa do Parque Natural do Sudoeste Alentejano, na Costa Vicentina.
A contestação de associações ambientalistas, autarcas e sociedade em geral conseguiu suspender e atrasar a prospeção de petróleo no mar ao longo da costa alentejana e no Algarve, no entanto reduziu o interesse do consórcio entre a italiana ENI e a portuguesa GALP em avançar com estas prospeções.
Imagem de capa de Zukiman Mohamad