25 Agosto 2020      11:51

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Governo canaliza 63 milhões para quem vá viver e trabalhar no Interior

O Governo anunciou hoje, dia 25 de agosto, a canalização de 63 milhões de euros em duas medidas previstas no Programa de Valorização do Interior para apoiar a mobilidade de trabalhadores do litoral para o interior e a contratação para empresas com atividade no interior.

De acordo com uma nota da área governativa da Coesão Territorial citada pela Lusa, as candidaturas para a medida “Emprego Interior MAIS - Mobilidade Apoiada para um Interior Sustentável” podem ser submetidas na página do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Segundo a mesma fonte governamental, esta medida “visa promover a mobilidade geográfica de trabalhadores e a sua fixação em territórios do Interior, apoiando desempregados e empregados à procura de novo emprego”.

Estas medidas de apoio são, ainda de acordo com o comunicado do Governo, “o resultado de um trabalho conjunto” entre os ministérios do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e da Coesão Territorial, sendo financiadas com fundos europeus dos programas operacionais regionais, entre os quais o Alentejo 2020.

A concessão dos apoios previstos na medida “Emprego Interior MAIS” abrange contratos de trabalho por conta de outrem e a criação do próprio emprego ou empresa, em local situado em território do interior, à qual esteja associada a mudança de residência. É ainda indicado que “as candidaturas terão de ser submetidas nos 90 dias seguintes à celebração de contrato de trabalho ou da criação do próprio emprego ou empresa”.

Este apoio à mobilidade é pago diretamente à pessoa/família que alterar a sua habitação e pode atingir o valor global de 4.826 euros.

Quanto à medida “"+CO3SO Emprego Interior”, aberta no final de julho, o apoio é dado à contratação de trabalhadores, preferencialmente qualificados, por parte de pequenas e médias empresas “já existentes ou a criar e com atividade no interior”.

“No âmbito desta medida, uma empresa sediada no litoral que contrate um trabalhador e o coloque em teletrabalho em territórios do Interior terá os mesmos apoios de que beneficiam as empresas sediadas no interior”, refere a nota do Governo.

Os apoios são solicitados pelas empresas junto dos Grupos de Ação Local (GAL) dos respetivos territórios, sendo pagos à empresa durante 36 meses e podendo atingir o valor de 1.900 euros por mês. Adicionalmente, esta medida “apoia também a criação do próprio emprego ou do próprio negócio”.