O Governo Brasileiro não pensa em interromper a fusão entre as construtoras de aviões Embraer e Boeing, segundo declarações do ministro do Gabinete de Segurança Institucional do Brasil (GSI), general Augusto Heleno, após dúvidas levantadas a este propósito pelo presidente Jair Bolsonaro.
“Isso envolve um património físico, um património aeronáutico. Dentro desse património aeronáutico, existe uma preocupação muito grande com o património tecnológico, que foi conseguido a duras penas ao longo de muitos anos e que nós não pretendemos perder. Mas isso pode ser equacionado”
Este negócio já havia sido barrado por uma ação em tribunal no Brasil após a assinatura de um acordo de intenções em julho de 2018 para formar uma joint venture entre as duas empresas aeronáuticas, avaliada em 4,75 bilhões de dólares. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região contudo derrubou a decisão da Justiça Federal que impedia o acordo entre as empresas Boeing e Embraer.
Pelo acordo, a Embraer fica com 20% da joint venture e a Boeing com 80%. A Embraer, por sua vez, abre mão, em favor da Boeing, de toda sua parte comercial (lucrativa) recebendo como pagamento ações que representam apenas 20% do capital da NewCo, sem ter direito a qualquer ingerência na mesma, seja como membro de conselho ou na administração”, afirmou na decisão.
Há seis anos instaladas em Évora, as fábricas da Embraer surgiram de um investimento de cerca de 180 milhões de euros e fábricas de última geração e com alta produtividade, especializadas em estruturas metálicas e materiais compósitos.
Imagem de capa de aeroflap.com.br
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