São cães pastores Belga Mallinois e integram a equipa cinotécnica de deteção de venenos com unidades em Évora e em Beja, criada pela GNR para proteção da águia-imperial ibérica e outras espécies ameaçadas que têm surgido em grande número, envenenadas por agricultores e por caçadores, como suspeitam as autoridades, segundo avançou recentemente o Notícias ao Minuto.
A equipa de Évora e que abrange Reguegos de Monsaraz, Moura, Mourão e Barrancos, não registou em 108 patrulhamentos qualquer envenenamento. Já a equipa de Beja, que abrange Castro Verde e Mértola, em 92 patrulhas registou vários animais mortos por envenenamento, entre milhafres reais, animais silvestres e uma raposa, bem como várias armadilhas com carne envenenada.
São demasiados animais encontrados mortos por envenenamento na Zona de Protecção Especial de Castro Verde, no Baixo Alentejo como denúncia a Liga para a Proteção da Natureza (LPN) que já pediu ajuda ao Governo.
Entre espécies ameaçadas como a águia-imperial ibérica ou o milhafre-real, só na última semana foram encontrados 11 animais silvestres envenenados. o que está agora a ser investigado pelo SEPNA e com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Os cães pastores Belga Mallinois têm dado uma ajuda extraordinária na deteção de armadilhas e animais envenenados.
Imagem de capa da malinoisgarviz.com