2 Setembro 2022      11:30

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Encontro da Canção de Protesto volta a Grândola

A cidade de Grândola vai receber o Encontro da Canção de Protesto (ECP), de 16 a 18 de setembro, este ano dedicado à Canção de Protesto na Ditadura Brasileira e na Era de Bolsonaro, à Canção de Protesto em Portugal no Abraço Europeu e à relação entre Música e Conflito.

Em comunicado, a autarquia explica que o evento começa no dia 16 com a abertura da exposição “Cantigas do Fogo e da Guerra”, produzida pelo Observatório da Canção de Protesto, dedicada à associação entre música e conflito.

No mesmo dia, segue-se um concerto intitulado “A História Musical Ditadura Brasileira”, produzido pelo Instituto Memória Musical Brasileira especificamente para o Observatório da Canção de Protesto, e um espetáculo musical protagonizado pelo grupo italiano de combat folk designado Modena City Ramblers.

Sábado, dia 17, acolhe sessões de testemunho e de cinema documental, terminando com uma sessão de canto livre, um “espetáculo musical anualmente concebido pelo Observatório da Canção de Protesto em que irão participar Dominique Grange e Jacques Tardi, Maria del Mar Bonet e Borja Penalba, Marina Rossell e Zeca Medeiros com a convidada Filipa Pais”.

Já no domingo, dia 18, é a vez de a Biblioteca e Arquivo do município de Grândola receber o colóquio “Música & Conflito”, com as participações de Mário Vieira de Carvalho, Rui Vieira Nery, Salwa Castelo- Branco e Nuno Pacheco. Seguem-se dois espetáculos sobre esta temática: “o primeiro, da Casa da Achada, sobre a crise da habitação; o segundo, de Kateryna Àvdysh, dedicado à interpretação de canções próprias e populares ucranianas”, indica a autarquia.

Segundo a câmara, o Encontro da Canção de Protesto tem realização anual e resulta da atividade do Observatório da Canção de Protesto, um “organismo constituído pelo Município de Grândola, entidade promotora, a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, e os institutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, nomeados Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM), Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md), e Instituto de História Contemporânea (IHC).

 

Fotografia de abrilabril.pt