A edição “zero” do “Festival A Salto” promete invadir e preencher as rotinas e espaços públicos, igrejas, associações desportivas e culturais de Elvas, com arte contemporânea. Juntando cerca de 30 artistas, esta iniciativa, promovida pela Associação Umcoletivo, vai decorrer nos dias 29 a 31 deste mês, sendo um festival definido pelos promotores como uma "tomada artística" à cidade de Elvas, com uma série de espaços não convencionais, como pano de fundo.
Esta enchente artística vai contar com apresentações de artes performativas, videoarte, artes plásticas, a exibição de um filme com música ao vivo, exposições de desenho, teatro, oficinas de escrita, entre outras iniciativas. A pensar nos "muitos espaços em Elvas que têm um valor patrimonial muito rico, mas estão a cair em desuso e, uma das funções desta proposta artística”, o objetivo do festival também “passa por revitalizar o que está de alguma forma esquecido", explicou Cátia Terrinca, da Associação Cultural Umcoletivo, em declarações à agência Lusa. Procurando, desta forma, ampliar não só a exibição, mas também a compreensão da oferta de expressão artística contemporânea, em Elvas.
A pensar nesse ensino para as artes, o resultado da participação do público e das gentes de Elvas nas várias oficinas, às quais estão convidados a juntarem-se aos artistas, serão também inseridos na curadoria do evento. Abrindo ainda mais as portas ao envolvimento cultural e artístico de uma cidade que é Património do Mundo, que faz fronteira com Espanha e que abraça em breve o projeto de Eurocidade.
Créditos da imagem por © João M. Pereirinha.