2 Julho 2018      19:54

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Em defesa do espaço europeu: Zorrinho defende “autonomia estratégica”

O eurodeputado português, Carlos Zorrinho, defende a “autonomia estratégica” da defesa Europeia como o melhor caminho para garantir a paz.

Esta tarde, em Estrasburgo (França), o eurodeputado alentejano afirmou que “Os novos desafios geoestratégicos exigem que a União Europeia reforce as suas capacidades próprias de segurança e defesa, fortalecendo ao mesmo tempo a sua capacidade de participar de igual para igual em parcerias alargadas para manutenção da paz e prevenção de conflitos”.

A intervenção do deputado socialista surgiu no ponto da ordem de trabalhos relativo ao Programa Europeu de Defesa Industrial, que considerou que “o desenvolvimento de uma indústria europeia de defesa mais forte é uma condição necessária para garantir a autonomia estratégica, garantir a segurança dos cidadãos europeus e gerar externalidades positivas através da partilha de inovação com as indústrias tradicionais e com a economia em geral”, pelo que em seu entender “a autonomia estratégica para nos defendermos é o melhor caminho para garantir a paz, uma das mais determinantes aquisições do projeto europeu nos seus mais de sessenta anos de existência”.

“É por tudo isto fundamental que o Fundo Europeu de Defesa proposto pela Comissão Europeia há cerca de um ano entre em execução a partir de 1 de janeiro de 2019, garantindo perspetivas sólidas à indústria europeia a partir de 2020”, sustentou Carlos Zorrinho, para quem “o Fundo Europeu de 500 milhões de Euros é uma base de partida que deve ter em conta o seu efetivo uso pela indústria europeia, o fomento da inovação tecnológica para fins de defesa num sentido lato, e a inclusão das PME nos consórcios apoiados”.

Para terminar, Carlos Zorrinho disse que “começar bem, com foco, sem cortes noutros programas europeus de financiamento, é um passo importante para a afirmação global da Europa num tempo em que a diplomacia e competitividade económica não podem ser desligadas da força de dissuasão de riscos de conflito bélico”.

 

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