13 Setembro 2020      11:35

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Ceia da Silva já em campanha para a CCDR Alentejo

Ceia da Silva - atual presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo

Ontem à tarde, em Estremoz, intervindo no Congresso Federativo de Évora do Partido Socialista, António Ceia da Silva, apontou a necessidade de maior criação de riqueza no Alentejo de modo a garantir o aumento populacional da região.

O candidato apoiado pelos socialistas alentejanos, frisou ainda a importância de criar e desenvolver projetos âncora e essenciais às populações como, por exemplo, o Hospital Central de Évora, de modo a melhorar a qualidade de vida da população.

Referiu ainda que são necessários planos a longo prazo e direcionar as estruturas regionais para os cidadãos, reforçando a importância da CCDR neste processo e apontando a entidade como uma ferramenta essencial e decisiva na criação do futuro do Alentejo, deixando a promessa de que, caso venha a ser eleito, a CCDR será um órgão mais próximo da população e terá um papel mais ativo na região.

Ceia da Silva, presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, é, até ao momento, o único candidato que assumiu oficialmente a sua candidatura à presidência da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.

Entre os socialistas é também já conhecido um outro nome candidato, o de Aníbal Reis Costa candidato à vice-presidência da CCDRA.

Os ex-autarca da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, de 2005 e 2017, foi anunciado pelo novo presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, Nelson Brito.

Entretanto, pode surgir uma outra candidatura, a de Roberto Grilo, independente, e atual presidente da CCR Alentejo, como avançou o “Expresso” e como o próprio confirmou à rádio “Voz da Planície”.

Para avançar com uma candidatura independente, Roberto Grilo terá de recolher cerca de 200 assinaturas que proponham o seu nome como candidato, num processo que não será mais do que uma formalidade.

As eleições para a presidência e uma das vice-presidências da CCDR Alentejo vão acontecer a 13 de outubro, numa "reunião de assembleia municipal que pode ser convocada especificamente para esse fim, em simultâneo e ininterruptamente em todas as assembleias municipais" decorrendo a eleição indireta para vice-presidente das CCDR decorrerá no mesmo dia, mas nas instalações das comunidades intermunicipais e das áreas metropolitanas.

O outro vice-presidente será escolhido pelo Governo, de modo a assegurar a paridade.

O colégio eleitoral é composto pelos presidentes das Câmaras, das Assembleias Municipais e das Juntas de Freguesia” e “os mandatos para os presidentes e vice-presidentes de cada uma das cinco CCDR serão de quatro anos” e quer “a respetiva eleição decorre na sequência das eleições para as autarquias locais”.

Em 2020, e de forma excecional, estas eleições “decorrem em outubro e o mandato será de cinco anos, com o objetivo de que os novos eleitos possam acompanhar as negociações de fundos estruturais que estão a decorrer com Bruxelas.”