29 Outubro 2017      08:21

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HÁ CANDIDATOS ALENTEJANOS AOS PRÉMIOS CONSTRUIR

Há três candidatos alentejanos aos “óscares” da arquitetura e construção portugueses. Os Prémios Construir 2017 dividem-se em quatro áreas: Arquitetura, Engenharia, Construção e Imobiliário sendo que a Adega Herdade do Freixo, projeto de Frederico Valsassina, e o Centro de Convívio de Grândola, projeto de Aires Mateus, competem na mesma categoria pelo Melhor Projecto Privado.

Na categoria Prémio Fiscalização e Coordenação, a Requalificação da Igreja S. Francisco, em Évora é também candidata ao prémio.

Os resultados desta 10ª Edição dos Prémios serão conhecidos no dia 16 de novembro, na sede da Microsoft, em Lisboa.

Para a nomeação aos prémios, foi avaliado o trabalho desenvolvido ao longo do período em apreciação; capacidade de inovação, visibilidade mediática, distinções nacionais e/ou internacionais, dados estatísticos oficiais, entre outros;

O Centro de Convívio de Grândola, projeto de Aires Mateus, é um equipamento social que reúne Centro de Dia e Serviço de Apoio ao Domicílio, conciliado num projeto artístico e versátil que completa o programa proposto.

A requalificação da Igreja de S. Francisco, em Évora (Afaplan), foi já premiada com o Prémio IHRU - Prémio Nuno Teotónio Pereira 2016 e Melhor Intervenção de Restauro na 5ª edição do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2017.

O edifício – que alberga a famosa Capela dos Ossos - foi alvo de recuperação que foi financiada com a comparticipação de fundos comunitários em 70%, através do Inalentejo, sendo que os restantes 30% foram financiados pela Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de S. Pedro

A Igreja de São Francisco data de 1224, com a instalação do Convento de São Francisco, e é considerado Monumento Nacional.

A Adega do Freixo (na foto) é um projeto de Frederico Valsassina e é uma adega totalmente subterrânea, até 40m de profundidade, que não é avistada na paisagem, e um exemplo de inovação associado ao respeito pela natureza.  É por baixo das vinhas que se faz magia, utilizando as mais modernas tecnologias de vinificação, são três pisos de adega com uma arquitetura vinicamente e que permite a descida gravitacional das uvas tintas para os lagares.

Nesta adega tudo parece ter sido pensado ao detalhe e até o cimento utilizado na sua construção está constituído por parte da terra retirada para a construção da adega, concedendo-lhe uma cor única e mais harmonizada com o meio que a rodeia. Um “Guggenheim” debaixo de terra.