22 Maio 2019      18:44

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Beja volta a ser Pax Julia

Por estes dias, Beja volta a ser Pax Julia; é este o seu nome de fundação e que serve agora d emote para o Festival Beja Romana, um encontro do património histórico do passado com o presnete.

A sexta edição do festival – que decorre de 23 a 25 de maio, no centro histórico de Beja – é uma organização do município e está composto por diversas atividades como diversos itinerários, exposições, conversas, visitas pedagógicas, oficinas didáticas, música, animação, cortejos, mercado, um museu ao vivo entre outras experiências.

Terá início pelas 10:30h de quinta-feira, com um cortejo histórico – o primeiro de cinco - que começa na Escola Secundária D. Manuel I e que passará passagem por várias artérias da cidade até terminar na Praça da República

Haverá ainda um mercado romano e uma "Domus", uma recriação de uma casa romana, onde se poderá provar vinho de talha, cujo processo de vinificação foi desenvolvido pelos romanos, e que se mantém até aos dias de hoje. Existirá ainda um espaço infantil, com mais de 30 jogos romanos para miúdos, uma Quintinha dos Animais e um museu ao vivo, com demonstrações de artes e ofícios, são outras das ofertas do Beja Romana, além de um “peddy-paper” e um Concurso de Fotografia Digital VI Beja Romana.

A cidade romana de Pax Iulia foi fundada por Augusto, entre os anos 25 e 15 do séc. I a.C.. e a sua importância era tal que foi capital de Conventus Pacensis, sendo uma das três circunscrições responsáveis pela organização das questões jurídicas e do culto imperial da província da Lusitânia.

Teve estatuto de colónia romana, usufruindo de privilégios quase exclusivos. Era um território marcado pela relevância da exploração agrícola de vários produtos agrícolas, vinho, azeite e cereais, além da mineração.

 

Imagem de magnolia-portugal.dunegestion.com

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