Uma "hipocrisia política inqualificável" é a forma como os comunistas do Baixo Alentejo qualificam a exclusão de Beja do Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI2030). Depois das críticas do PS, que considerou a exclusão de Beja do plano inicial de investimentos do PNI 2030 como "inaceitável", foi a vez do PCP exigir mais investimentos na rede ferroviária da região.
O PCP defende a eletrificação da linha ferroviária entre Beja e Casa Branca e a requalificação da linha entre Beja e Funcheira, assim como "a manutenção das plataformas ferroviárias existentes na região e a modernização das composições em operação e qualificação da oferta, assegurando um adequado serviço de transportes públicos ferroviários".
O PCP defende também a construção e melhoria do IP8, em perfil de auto-estrada entre Sines e Ficalho e sem portagens, a abertura "imediata do troço já efectuado", IP2, IC27 e IC4, a ligação Beja-Aljustrel-Odemira em perfil de IC, a liigação Portel (IP2) – Moura - Ficalho (IP8), a requalificação da ligação Moura-Barrancos, por Amareleja, a requalificação das ligações Cuba-IP8, a elaboração de um programa de construção de variantes, com prioridade para Aljustrel e Moura, a reparação e requalificação da rede de estradas nacionais e respectivas obras de arte (pontes e pontões) e a valorização do Aeroporto de Beja.
O PNI2030 encontra-se em discussão pública até setembro e pode até lá sofrer alterações, segundo a metodologia apresentada pelo Governo.