13 Abril 2019      12:57

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Beijo, beso, bacci, kiss…

"O último beijo de Romeu e Julieta" de Francesco Hayez - 1823

Para o escritor De Musset, o beijo era a única linguagem verdadeira no mundo.

Não estaria longe da verdade. Um beijo transporta sentimento; sente-se o que vai dentro de quem beija, a verdade - ou não - desses sentimentos. Um beijo acaba com discussões, impõe-se no meio do silêncio. Tem poder. Tanto que, na história infantil “A bela Adormecida”, tem o poder de acordar de um sono profundo e romper um feitiço.

Hoje, é dia do Beijo.

Um dos maiores poetas do amor, Pablo Neruda, disse mesmo que ”Num único beijo saberás tudo aquilo que tenho calado”. E o beijo é de tal modo importante na História que, reza a lenda, foi até com um beijo que Judas marcou Jesus.

O beijo não só faz parte História humana como os humanos o quiseram honrar com na arte, desde o início dos tempos como como mostra a escultura “Os Amantes de Ain Sahkri” que data de há 10.000 a.C., a arte greco-romana ou as esculturas de Rodin.

Na pintura também há muitos beijos, como os mais conhecidos de Klimt ou Hayez - que honrou o de Romeu e Giulietta, ou Munch, Picasso, Lautrec, Lichtenstein, Margritte ou Chagall.

Na literatura e na música, o beijo também não tem mãos – ou melhor, bocas – a medir e até no mundo das fotografias, há também muitas fotos icónicas de beijos, como o beijo do marinheiro à namorada em plena Times Square, em Nova York, no fim da guerra, de Alfred-Eisenstaedta, ou a foto de Robert Doisneau: “O beijo do Hotel de Ville”.

No cinema, está nos clássicos e nos mais modernos. Quem não se lembra do beijo entre a “A Dama e o Vagabundo” da Disney, ou do beijo entre Rick Blaine (Humphrey Bogart) e Ilsa Lund (Ingrid Bergman) em “Casablanca” com a promessa de que “We´ll always have Paris.”
No cinema mais recente ficam os de Kate Winslet e Di Caprio, de braços abertos em “Titanic” ou de Kirsten Dunst e Tobey Maguire – suspenso numa teia - em Homem Aranha.

Mas há um grande filme italiano - "Cinema Paradiso" - que honra o beijo no cinema mundial com três minutos do melhor que o cinema já viu

 

Agora, beijem-se.

 

Imagem de santhatela.com.br

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