A propósito deste mais recente trabalho Manuel Guerra esclarece que não contava fazer um disco: “não o comecei a pensar como um disco. Comecei a pensar como várias canções, como respostas a coisas que me acontecem na vida e o amor está subentendido, subjacente, a várias dessas canções, mais explicito numas do que noutras. Mas houve uma altura em que dei por mim e disse ‘Espera, isto representa-me. Este conjunto de canções representa-me. Talvez o meu último ano, dois anos, de vida e fazem sentido como um todo”, por isso “no disco só comecei a pensar nessa altura, quando senti que tinha um conjunto de canções que me representavam. Nas canções comecei a pensar em cada qual a seu tempo como resposta ao dia-a-dia”.
O cantor e guitarrista define este disco como inspirado no seu "dia-a-dia" e com músicas dedicadas ao irmão já falecido. "Dei por mim a contar uma história com momentos escuros, mas também com o outro lado, em que me tento convencer que tudo vale a pena, sem ter de me justificar, sem porquês."
No próximo sábado, 23 de fevereiro, em Portel, a partir das 21h30.
Imagem de capa de @diogoferreirinho.lad
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