A aterragem do A380 no Aeroporto de Beja, ontem em Beja está a agitar a região, não só porque se trata do maior avião de transporte de passageiros do mundo mas também porque revela a capacidade do Aeroporto de Beja em receber voos deste tipo e pode significar um futuro mais auspicioso para aquela infraestrutura no Baixo Alentejo. Pelo menos é a convição da autarquia, que foi convidada pea empresa proprietária, a Hifly, a visitar a aeronave hoje, 24 de julho.
Para a autarquia "a aterragem da aeronave A 380 na infraestrutura da cidade é demonstrativa das potencialidades da mesma" e é "importante do ponto de vista simbólico e histórico para o aeroporto de Beja".
A Câmara de Beja lembra ainda em comunicado que o evento "é fruto, também, da excelente relação institucional, existente entre a Câmara Municipal de Beja e a Hifly, cimentada fortemente desde outubro de 2017, e que se traduzirá em breve em investimentos da companhia no concelho, criando-se postos de trabalho especializados e aproveitando-se para fins industriais o Aeroporto de Beja", sem que especifique que tipo de investimentos e o número de postos de trabalho que serão criados.
A Hi Fly tem utilizado o aeroporto alentejano como base para parte da sua frota, composta por aviões de grande porte dos modelos Airbus A330 e A340. A companhia considera o Aeroporto de Beja uma boa alternativa aos aeroportos portugueses mais concorridos. Esta infraestrutura oferece ainda outras condições vantajosas para a companhia, tais como a sua relativa proximidade em relação à base operacional da Hi Fly, situada em Lisboa.
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