27 Janeiro 2020      11:24

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Aprender barranquenho, ouvir violoncelo e conhecer o Ardila

Barrancos vai ser o cenário perfeito para o segundo fim-de-semana do Festival Terras sem Sombra. A língua barranquenha, traço identitário daquele concelho raiano, é o mote para o encontro de Património, no sábado (1 de Fevereiro, 15h). Esta é uma boa ocasião para o conhecer e aprender os rudimentos da fala de Barrancos.

À noite (21h30), o convite é para ouvir a mestria do violoncelista espanhol Pedro Bonet, recém vencedor do Prémio Intercentros Melómano 2019. No domingo de manhã (9h30), adentramo-nos pelo Parque de Natureza de Noudar para conhecermos acompanhados de especialistas a avifauna, ictiofauna e flora do Rio Ardila.

Um encontro Ibérico é a proposta Terras sem Sombra para 1 e 2 de Fevereiro, em Barrancos. O programa começa com uma actividade dedicada ao barranquenho, segue-se um concerto pelo aclamado violoncelista espanhol Pedro Bonet, vencedor do Prémio Intercentros Melómano 2019, e encerra com uma acção de salvaguarda da biodiversidade, nas margens do rio Ardila.

O segundo fim-de-semana do Festival Terras sem Sombra (1 e 2 de Fevereiro) vai ter como cenário o concelho alentejano de Barrancos. As actividades programadas de música, património e biodiversidade abarcam aspectos da herança material e imaterial – em que transparece o marcado cunho ibérico – e que ajudam a desvelar algumas singularidades daquela região da raia, vizinha da Andaluzia e da Extremadura.

O programa de música, que terá lugar no Cineteatro de Barrancos (1 de Fevereiro, 21h30), propõe um concerto pelo violoncelista espanhol Pedro Bonet. Segundo o director artístico do Festival, Juan Ángel Vela del Campo, o espectáculo em Barrancos assume especial significado pois “representa o início da colaboração, alvo de protocolo entre o Terras sem Sombra e a Fundación Orfeo, com o Prémio Intercentros Melómano”. Este galardão, o mais importante de Espanha, distingue um jovem intérprete que se tenha distinguido anualmente pela excelência técnica e pelo virtuosismo interpretativo e é fortemente disputado por todos os conservatórios e escolas de música do país vizinho.