21 Janeiro 2022      10:12

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António Costa em Évora visita obras de novo Hospital Central

António Costa, Primeiro-Ministro

O secretário-geral do PS esteve esta quinta-feira em Évora a mostrar “obra desenguiçada” pelo Governo no Alentejo, num círculo eleitoral em que os socialistas querem manter dois dos três deputados em disputa com CDU e PSD.

De acordo com a agência Lusa, após almoço rápido no centro de Évora, António Costa iniciou na parte da tarde um périplo por alguns dos principais investimentos em curso na região, começando pelas obras no novo Hospital Central do Alentejo. Obras que, segundo os socialistas, estiveram “enguiçadas” durante vários anos, que foram suspensas pelo Governo de Pedro Passos Coelho em 2014 e que agora o executivo de António Costa “desenguiçou”.

O secretário-geral do PS ouviu a presidente da ARS Alentejo, Filomena Mendes, dizer que a construção está concluída no final de 2023.

O projeto, avaliado em cerca de 200 milhões de euros, deverá estar pronto a funcionar em 2024, terá 360 camas (poderão chegar às 480), disporá de equipamentos tecnológicos de ponta e pretende-se que esteja preparado para responder a cuidados diferenciados de saúde para toda a população do Alentejo.

Quanto ao hospital antigo, localizado no centro de Évora, o Governo pretende transformá-lo numa futura faculdade de medicina e em residência universitária. A ambição é tornar Évora “um novo hub da saúde” em Portugal, de forma a deixar de ser necessário encaminhar utentes com doenças mais complicadas para Lisboa.

O cabeça do PS por Évora, o ex-ministro da Agricultura Capoulas Santos, disse que o executivo PSD/CDS-PP de Pedro Passos Coelho decidiu suspender em 2014 este projeto, “quando já tinha financiamento garantido”.

António Costa pegou nestas palavras para dizer: “quero agradecer a todos os alentejanos a paciência que têm tido por, ao longo de décadas, terem frustrada essa expetativa. Finalmente, quebrou-se o enguiço e foi possível encontrar os recursos financeiros, fazer os concursos para o projeto e para a empreitada. Finalmente a empreitada está em curso”.

O líder socialista acrescentou que “ainda agora, em 1 de janeiro, entraram ao serviço mais 2204 médicos com formação geral. Este é um esforço que estamos a prosseguir, que significa investir nas carreiras, mas que implica também a existência de projetos mobilizadores que atraiam os melhores profissionais de saúde para o SNS”.

“O país precisa de mais médicos. E, para termos mais médicos, temos de possuir maior capacidade formativa, o que implica não apenas uma faculdade, mas também um hospital com diferenciação tecnológica com as condições para poder suportar o ensino da medicina”, concluiu o primeiro-ministro.

António Costa seguiu então para o reservatório do Espinheiro, que tem em curso um projeto de rega, e para a Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz.

 

Fotografia de sabado.pt