No âmbito da disciplina Oficina Tecnocultur@l e inserido no Plano de Inovação, os alunos do 6.º ano da Escola Sebastião da Gama, em Estremoz, desenvolveram, durante o terceiro período, um projeto interdisciplinar dedicado às famosas Zonas Azuis — cinco regiões do planeta que se destacam pelos elevados índices de longevidade e qualidade de vida: Okinawa (Japão), Ikaria (Grécia), Ogliastra (Sardenha, Itália), Nicoya (Costa Rica) e Loma Linda (Califórnia, EUA).
Motivados por reflexões sobre a importância da saúde — especialmente num mundo que ainda sente o impacto da pandemia — os alunos investigaram os fatores que contribuem para uma vida mais longa e saudável, desde a alimentação e os hábitos diários até ao valor da espiritualidade, das relações humanas e da ligação com a natureza. Foram confrontados com realidades que contrastam fortemente com os estilos de vida modernos, marcados pelo excesso de tecnologia, stress e alimentação desequilibrada.
Os testemunhos dos alunos foram marcantes. Luna, Francisco O., Francisco S. e Maria Carolina (6.ºA) lembram que “ter hábitos mais saudáveis no sono, alimentação e desporto e depender menos da tecnologia, dá-nos uma mente e um corpo mais sãos”. Já Beatriz e Bruna (6.ºE) reforçam que “embora a herança genética tenha peso, são os hábitos saudáveis que realmente fazem a diferença para uma vida longa e com qualidade”.
Os jovens estudantes destacam-se ainda pelos testemunhos sobre a alegria e a serenidade que encontraram nestas culturas, sublinhando que viver bem depende da paz, da conexão entre pessoas e da harmonia com o meio ambiente.
A iniciativa incluiu apresentações orais, exposições digitais, poesia e visitas a lares de idosos, desenvolvendo competências como o trabalho em equipa, a autonomia, a comunicação e o pensamento crítico. Para os professores envolvidos, o projeto foi uma oportunidade para uma aprendizagem ativa e significativa, que mostrou aos alunos que o futuro da sua própria saúde depende das escolhas que fizerem no presente.