Todos os anos os agricultores que pretendem ser viticultores devem submeter-se à aprovação do Instituto da Vinha e do Vinho.
Este ano, a vontade de produzir uvas no Alentejo excedeu a oferta – em área - que o Instituto da Vinha e do Vinho disponibilizava, para a região, em oito vezes; para os 100 hectares disponíveis para nova vinha, foram recebidas intenções de plantação superiores a 800 hectares
No total nacional estavam a concurso 2.100 hectares de nova vinha e, de modo geral, a procura foi sempre superior à oferta, de acordo com as declarações do presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Frederico Falcão, a Lusa.
Tal como o Alentejo, também a Madeira e o Douro viram toda a área disponível ser “adjudicada” e tiveram mais procura que oferta.
Estas novas plantações de vinha já não terão acesso aos fundos comunitários do programa Vitis, facto que pode ter levado a que a procura nas restantes regiões não fossem completamente preenchidas.
Segundo o presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, a área média de parcela pedida rondou os dois hectares.
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