O São Lourenço do Barrocal ganhou a distinção de melhor “Alojamento Turístico” nacional na edição deste ano dos Prémios AHRESP, que se realizou na passada sexta-feira (06), no Casino Estoril.
Este retiro rural de luxo, que se encontra instalado numa propriedade que conta já com uma história de duas centenas de anos, em Reguengos de Monsaraz, “une hospitalidade de excelência, produção agrícola biológica, património cultural e uma abordagem sustentável em todas as dimensões, promovendo um turismo imersivo e com identidade”, sublinha a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) sobre este local, que foi também distinguido com Chave de Platina no Guia Boa Cama Boa Mesa, nota o jornal Expresso.
Segundo a mesma fonte, a região do Alentejo arrecadou ainda mais duas distinções. O Restaurante Malhadinha, integrado na Herdade da Malhadinha Nova, em Albernoa, distrito de Beja, foi considerado o “Melhor Restaurante” do país, por aliar, sob a liderança do chef Joachim Koerper, “produtos biológicos próprios a uma cozinha de autor que honra os saberes do Alentejo”. Já o The Folly Restaurant, em Estremoz, ganhou a distinção de “Estabelecimento Solidário”, devido à “inclusão” e ao “apoio” à comunidade, uma vez que promove, em parceria com a Sovereign Art Foundation, "sessões gratuitas de arte terapia para crianças carenciadas e com necessidades especiais, contribuindo para o seu bem-estar emocional e integração social”, salienta a descrição deste prémio.
Outro dos premiados, na área da hotelaria, foi o Noah Surf House, que fica em A-dos-Cunhados, que foi distinguido pela “Sustentabilidade Ambiental”, por recorrer a “energia solar, compostagem orgânica, reaproveitamento de recursos” e incentivar ao “turismo consciente" e à "valorização da comunidade local”.
Já no setor da restauração, o Restaurante Mugasa, em Sangalhos, Aveiro, que conta com uma história de mais de 40 anos, foi eleito “Embaixador Gastronómico”, por ser “um verdadeiro guardião da cozinha tradicional portuguesa, destacando-se pelo autêntico Leitão à Bairrada, assado em forno a lenha. Além disso, valoriza a sustentabilidade, os produtos regionais e promove a economia local”.
Entre as outras categorias a concurso estavam o “Destino Revelação”, atribuído à Aldeia de Podence, em Macedo de Cavaleiros, o “Profissional do Ano”, entregue a José Carlos Santos, mestre padeiro da Covilhã que criou o premiado “Pão Rosa Negra”, o “Turismo Nos Media”, que foi para a plataforma intitulada Entre Vinhas, de Madalena Vidigal, e “Jovem Empreendedor”, atribuído a João Mateus, empresário dos restaurantes Meio do Nada, Alto da Vila e Portas de Ródão, em Castelo Branco, que se distinguem pela cozinha de autor, pela utilização de produtos locais e pela ligação à comunidade.
A Companhia Portugueza do Chocolate, de Leiria, que criou o bombom mais caro do mundo, Glorious, foi distinguida na categoria “Marcas À Mesa E Marcas Na Cama”.
A cerimónia ficou ainda marcada por homenagens a várias personalidades. A chef Marlene Vieira foi considerada “Personalidade do Ano”, Diogo Vaz Miranda foi premiado na categoria “Portugueses Lá Fora”, Linda Pereira venceu o “Prémio Mário Pereira Gonçalves” e João Cavaleiro Ferreira foi distinguido postumamente com este prémio.
Fotografia de barrocal.pt