17 Dezembro 2021      13:10

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Alentejo é única região onde o número de agregados familiares diminuiu

Os dados provisórios dos Censos 2021, das NUTS (Unidades Territoriais para Fins Estatísticos), indicam que o Alentejo é a única região com tendência contrária ao do resto do país, no que diz respeito à variação do número de agregados familiares.

De acordo com o jornal Expresso, o número de agregados aumentou 2,6 pontos percentuais em Portugal, mas mais no litoral do que no interior do país.

Na última década, o Alentejo foi a única região em que houve uma diminuição (-3,7%), apesar de ser a segunda região, a seguir ao Norte (+21%), em que mais aumentou o número de agregados institucionais (+19,7%), isto é, o número de lares, de centros de cuidados continuados e de outras residências onde haja pessoas a viverem institucionalizadas.

Já o Algarve foi a região em que os agregados familiares mais aumentaram (6,3%). A Região Autónoma da Madeira regista-se como a única em que houve diminuição dos agregados institucionais.

Feita a análise por município, conclui-se que foi em Nisa (-17,4%), seguido de Barrancos (-16,9%), ambos no Alentejo, que mais se perderam agregados familiares.

Os municípios que mais ganharam famílias foram Mafra (+15%) e Palmela (+13,2%), pertencentes à Área Metropolitana de Lisboa.

 

Fotografia de jornaldenegocios.pt