Segundo as últimas previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE) apesar dos trabalhos agrícolas terem decorrido até ao momento com normalidade, em algumas explorações a quantidade de água disponível não é suficiente "nomeadamente no caso de vinhas e olivais no Alentejo", que apresentam "já sintomas de stress hídrico". Para além deste problema o INE prevê um aumento do número de explorações agrícolas que deixam de ter capaciddae para satisfazer as necessidades de abeberamento dos animais.
Daí que sejam cada vez mais frequentes as utilizações de água pública, novos furos, e o reforço da bombagem, o que vai provocar um aumento dos custos.
Quanto aos pastos, ainda segundo o INE, a disponibilidade de matéria verde está "bastante abaixo do normal", o que está a obrigar à utilização de recursos armazenados e à compra de alimentos para os animais, o que já fez subir o seu preço, quando comparado com o ano passado.
O teor de água no solo no Alentejo foi, no mês de julho, inferior a 20%, e 80% do território continental está em situação de seca severa e extrema.
Imagem de capa de acqua-aura.pt
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