Está aqui

Artigos publicados

FENÓMENOS PARANORMAIS?

Fenómenos paranormais ou fenómenos para (ou de) anormais? Se eu fosse sociólogo em vez de economista, fazia um estudo sobre as redes sociais, o tempo que se perde nelas (assim como em emails) e sobre as discussões que por lá grassam…

Há uns meses atrás, apareceu um senhor de seu apelido Raposo a falar mal do Alentejo e dos alentejanos. O Raposo caiu no esquecimento (sítio do qual nunca deveria ter saído) e agora a malta, mais a Norte, virou-se para o José Cid (ainda que com uns aninhos de atraso, coisa que por acaso até dá fama a nós alentejanos…).

AS PERSONAGENS ECONÓMICAS DO 35

Perdoem-me os leitores que não são do Benfica, mas eu estou feliz porque o meu clube é tricampeão e alcançou o 35. Não vou dissertar sobre as vitórias e as derrotas, sobre as polémicas, sobre os discursos cruzados ou sobre episódios desta época desportiva. Para isso há jornais e comentadores desportivos. A minha crónica é sobre Economia. Por isso, vou pegar numa lista de economistas famosos, e vou cruzá-la com alguns jogadores do Benfica.

QUEM FECHA O BURACO?

Há cerca de três meses, quando o governo decidiu aumentar o imposto sobre os produtos petrolíferos em 6 cêntimos, ficou a promessa de voltar a baixar o imposto em função do montante arrecadado com o IVA, com reavaliação trimestral por parte do governo. Passados três meses, o preço dos combustíveis subiu cerca de 11 cêntimos e o imposto baixou 1 cêntimo.

A IMPORTÂNCIA DA NEGOCIAÇÃO

A crónica de hoje não será muito grande. Mas espero que permita chamar a atenção de algumas pessoas para a importância de uma coisa que até é relativamente simples: a renegociação de condições sobre produtos e serviços. No caso específico, seguros e operadores de telecomunicações. E vou utilizar o meu exemplo pessoal.

Seguro de vida, seguro multirriscos (ambos associados ao crédito à habitação) e seguros automóveis (dois, no caso). Durante o mês passado, procedi à renegociação destes quatro seguros diferentes, todos eles obrigatórios. Os resultados foram os seguintes:

POR QUE MOTIVO NÃO RECEBO AS FATURAS QUE REGISTEI?

Apesar de já ter terminado a primeira fase da entrega do IRS, decorre neste momento a segunda fase, correspondente aos contribuintes que não tenham apenas rendimentos das categorias A e H (respetivamente, trabalhadores por conta de outrem e pensões). Além das confusões lançadas pela máquina fiscal (efatura-confirmação de faturas-afinal onde estão as minhas despesas no site-isto está tudo tramado-vamos lá arranjar uma solução), posts no facebook e respetivos comentários mostram-me, mais uma vez, que há muito desconhecimento em relação à questão financeira por parte de muitos portuguese.

ELEMENTOS DE CIDADANIA DA ÚNICA PALAVRA QUE OS MÍNIMOS SABEM

Decorria já o último trimestre de 2015 quando Portugal escolheu os deputados que compõem a atual Assembleia da República. Durante os meses anteriores, nós Cidadãos (ou, para não ferir suscetibilidades, Comunidade de Cidadania), fomos bombardeados com promessas eleitorais, discursos de melhoria, estudos e programas de governo.

REPÚBLICA DAS BANANAS...OU DOS BANANOS?

Dia 14 de abril, 22h05m quando começo a escrever esta crónica. Depois de vários anos de crise económica (já lhes perdemos a conta), tenho a certeza absoluta que, desde ontem (13 de abril), Portugal entrou no rumo certo. Mais do que isso: somos agora um país extremamente desenvolvido, com perspetivas de futuro altamente risonhas. Só isso justifica que haja um partido que, neste momento, que queira mudar o nome do Cartão do Cidadão para Cartão da Cidadania, porque, e cito, “não respeita a identidade de género de mais de metade da população portuguesa”.

E OS PORTUGUESES JÁ SABEM QUE HÁ UM PAÍS CHAMADO PANAMÁ...

Até ao início do mês de abril, aposto que muitos portugueses não sabiam que existia um país chamado Panamá. Arrisco e até vou mais longe: aposto que alguns jornalistas não sabiam da existência deste país. Hoje, tudo o que é jornalista escreve sobre este país. Sobre as consequências que os Panama papers tiveram. Que o governo da Islândia implodiu à conta desta investigação. E até que o Sr. Idalécio é um perito das offshore.

HOJE APETECE-ME BRINCAR...

Hoje apetece-me brincar… afinal de contas, às vezes parece que somos nós os brinquedos dos nossos políticos!

Brincadeira em dois actos… (datados de 31 de março)

(Violo propositadamente o acordo ortográfico na palavra “actos”, pois apesar de ser utilizador do novo acordo, custa-me ver escrito “atos” e “atas”, sem ser para os atacadores dos sapatos… de resto, aplicarei, como de costume, o novo acordo. Se estou a ser incoerente? Ya… às vezes faz bem!).

 

Acto I

É POR ISSO QUE NÃO GOSTO DE POLÍTICOS...

A cada dia que passa gosto menos de políticos… E já agora, de estudos descontextualizados. E o desastre acontece quando há políticos a debitar patetices sobre estudos descontextualizados.

Páginas