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O ÚLTIMO ACTO

Esta semana, numa declaração ao País, o Presidente da República anunciou a data das eleições legislativas, agendando-as para 04 de Outubro.

Até aqui não haveria muito mais dizer para além do claro desrespeito pela opinião da maioria dos partidos na marcação da data.

No entanto, atentando no conteúdo da declaração, deparamo-nos com um ainda mais claro desrespeito da imparcialidade exigida a um Presidente da República.

MAIS EMIGRANTES E MENOS ESTUDANTES

Esta semana é marcada pelo início das inscrições de milhares de jovens no Ensino Superior.

Com o início da semana, chegam também notícias da diminuição do número de vagas no Ensino Superior, colocando, desde logo milhares de jovens longe da oportunidade de aceder ao Ensino Superior.

Desde que tive oportunidade de analisar melhor esta temática, sempre fui apologista da diminuição do número de vagas em determinados cursos. Pelo menos enquanto as faculdades não tiverem condições ou incentivos para promover mais e melhores garantias de saídas profissionais.

PROPOSTAS LIVRE

Dos partidos independentes, o Livre é, provavelmente, o que mais impacto tem causado nos últimos tempos, quer pela forma de actuação, quer pelo incentivo à participação dos cidadãos nas tomadas de decisão programáticas.

Com o lema “Avançar agora para recuperar o futuro”, o Livre apresenta-nos as suas linhas programáticas, disponíveis em http://tempodeavancar.net/?page_id=875.

Em primeiro lugar, o Livre avança com a proposta de reestruturação da dívida como relançamento do investimento. Tal como já foi aqui anteriormente defendido, o Livre defende a união com outros países da União Europeia por forma a conseguir melhores resultados na renegociação da dívida.

De seguida o Livre propõe o aumento do crédito às empresas, medida essencial mas que, necessariamente, tem sempre de ser aplicada com cautela. Não nos podemos esquecer que a facilidade de crédito levou à crise financeira da qual Portugal ainda luta para sair.

PROPOSTAS BLOCO DE ESQUERDA

Retomamos esta semana a análise das propostas programáticas conhecidas até agora, sendo que a sorte desta semana pertence ao Bloco de Esquerda.

O programa está disponível em http://www.bloco.org/media/manifestolegislativas2015.pdf e divide-se em cinco pontos principais: Europa; Trabalho; Estado Social; Justiça e Igualdade e Bens Comuns.

A VERDADEIRA ATITUDE EUROPEIA

Esta semana faço uma pequena pausa na análise dos programas eleitorais, dada a situação eminente em que a Europa se encontra.

A situação em que se encontra a Grécia é, no mínimo, inédita.

Um País com graves problemas económicos e sociais tem à sua frente (finalmente, diga-se) alguém com coragem de se manter fiel às promessas que fez no seu programa eleitoral.

Tsipras prometeu que não traria mais austeridade para o País, estando a fazer com a Alemanha o mesmo que esta fez há alguns anos: atrasando a decisão final até ao máximo possível.

PROPOSTAS PS

Estamos perante um programa que se estende por cerca de noventa páginas o que nos vai implicar um pouco mais de espírito sintético que na crónica anterior.

O PROGRAMA DA COLIGAÇÃO

Começamos esta análise programática pelas Linhas de Orientação Geral para a Elaboração do Programa da Coligação PSD/CDS-PP (disponível em http://static.publico.pt/DOCS/Politica/linhascoliga%C3%A7ao.pdf).

A apresentação destas linhas avança com três desafios: A questão demográfica; A qualificação das pessoas e a competitividade das empresas e da economia.

PROGRAMAS E ANÁLISES

Ao longo desta semana foram apresentados os programas eleitorais de grande parte dos partidos com assento parlamentar.

PCP, PSD/CDS e PS deram a conhecer as principais linhas programáticas que defendem para o País nos próximos quatro anos.

Entre ameaças de regresso a pesadas heranças, mudanças nos impostos para as entidades patronais, e cortes com a Troika, os portugueses começam a poder perceber o que pretendem os partidos para Portugal.

Mais uma vez as diferenças entre esquerda e direita são notáveis.

PÃO E CIRCO?

Ao longo destes últimos dias, chegaram-me várias opiniões sobre o estado em que se encontram determinadas situações em Évora, sendo que já tive oportunidade de ver algumas presencialmente.

Em primeiro lugar, como já é do conhecimento público, a câmara e a entidade responsável pela instalação das escadas sitas junto à muralha durante a Feira de São João, acharam por bem colocar calços debaixo da estrutura metálica das escadas por forma a que estas chegassem às muralhas.

MUDANÇA?

Hoje realizam-se as eleições regionais em Espanha. Eleições esperadas e com muita especulação relativamente ao resultado.

Muitos acreditam que será o fim da coligação de direita em muitas regiões resultado que, inevitavelmente, irá afectar o Governo nacional, modelo de austeridade e cortes cegos, muito à semelhança do que sucede em Portugal.

O crescimento de plataformas independentes como o “Podemos” tem colocado um enorme ponto de interrogação nos resultados que, na hora em que esta crónica está a ser escrita, deixam tudo em aberto.

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