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Delação premiada? Não obrigada.

Surge neste momento um grande movimento de apoio ao “hacker” Rui Pinto, supostamente por ter revelado informações importantes relacionadas com o futebol. Um género de “futeboleaks” à portuguesa.

Segundo este movimento (que chega a apelidar o “hacker” de herói nacional…) Rui Pinto deveria ser recebido pelo País de braços abertos em lugar de responder pelos crimes que cometeu.

Sucede que, contrariamente ao que sucede no Brasil (com os resultados conhecidos por todos) a delação premiada não existe em Portugal.

De nada serviu a luta…

Assinalou-se esta semana o dia da mulher. Este dia marca o dia em que, no ano de 1857 em que, cerca de 130 operárias foram queimadas vivas numa fábrica quando reivindicavam os seus direitos laborais.

Num ano em que já vamos em 13 mortes de vítimas de violência doméstica, o dia 08 de Março toma ainda mais importância.

Foram aprovados pacotes legislativos com propostas de combate à violência doméstica e à desigualdade salarial.

Um teste disfarçado de censura

Há poucos dias CDS apresentou uma moção de censura ao Governo. Mais uma vez uma moção chumbada à nascença pelos votos contra de PS, PCP e BE.

Não sendo uma surpresa este tipo de atitude por parte da actual direção do CDS-PP, Assunção Cristas acabou por surpreender, pela negativa, ao ter dificuldades em justificar a própria moção de censura, quase pedindo desculpa por tê-lo feito aquando da sua apresentação.

Não obstante os pontos de discórdia já conhecidos, Assunção Cristas acabou por não recorrer a nenhum para justificar esta iniciativa.

Não, não vamos falar de violência doméstica

Não, não vamos voltar a falar de violência doméstica. Não, não vamos relembrar que só em Janeiro nove mulheres foram assassinadas pelos maridos. Não, não vamos, dizer que uma menor foi assassinada pelo pai.

Vamos continuar as nossas vidas e a achar que “entre marido e mulher não se mete a colher”.

Vamos continuar a ignorar a necessidade de sensibilização das entidades de justiça responsáveis pela investigação de crimes de violência doméstica para a verdadeira punição deste crime.

A importância de não ficar calado

Nas últimas semanas temos tido a possibilidade de ver um anúncio televisivo que alerta para a violência contra idosos e o facto de todos nós podermos ser cúmplices desse crime.

Em Portugal ainda se encontra enraizada a mentalidade: “não é comigo, não vou intervir. Alguém irá resolver”.

Mas muitas vezes o vizinho do lado, o senhor do café, ou a senhora da mercearia são os únicos que poderão evitar a continuidade deste crime.

Dois anos que parecem duas décadas

Esta semana assinalam-se dois anos da tomada de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos da América.

Em pleno “shutdown” (o maior da história do País), Donald Trump atravessa a maior crise do seu mandato.

Atualmente com minoria no Senado, Trump não consegue levar por diante a sua ideia de construir um muro para impedir a entrada de estrangeiros no País e usa esta convicção para colocar em crise o seu País e os cidadãos que jurou proteger.

Ainda agora começou…

Estamos a começar a terceira semana de 2019 e parece que já temos matéria para um novo ano civil.

Começámos com a tomada de posse de Bolsonaro com o cumprimento de algumas promessas como por exemplo a retirada de autonomia a comunidades indígenas.

Continuámos com um canal generalista que esqueceu por completo a norma constitucional portuguesa que proíbe a publicidade a entidades fascistas ou fascizantes e a convidar um dos principais rostos dessas mesmas entidades para uma entrevista.

Um longo caminho ainda por fazer

Assinalou-se ontem o dia internacional para a eliminação da violência contra as mulheres.

Numa semana em que saíram estudos relevantes nesta área, deve ser aproveitada de vez a oportunidade na criação deste dia para se criarem medidas de combate efectivas.

Ainda esta semana se alertou para a necessidade de um maior rigor na aplicação das medidas de coação nos crimes de violência doméstica.

Risco de “burnout”

Recentemente vários estudos têm vindo a público vários estudos sobre o risco de “burnout”, ou seja, de esgotamento derivado do stress e do esforço profissional.

Em Portugal ainda corre o estigma relativamente à implementação de um menor número de horas de trabalho.

Por exemplo, quem sai do seu trabalho antes das 18 ou 19 horas é visto como alguém que não trabalha, um preguiçoso, que está apenas a cumprir horário e a picar o ponto.

Jornalismo “fake”?

O Diário de Notícias desta semana, faz destaque para várias páginas de internet, sedeadas no Canadá, com o intuito de criar e espalhar notícias falsas (a publicação aponta o caso do alegado relógio de luxo de Catarina Martins e o da alegada presença da nova procuradora geral da república num jantar com José Sócrates).

Toda esta reportagem, bem como alguns espaços noticiosos em Portugal, levam, mais uma vez, à questão: “em que informação podemos realmente confiar?”.

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