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ELEIÇÕES, REFERENDOS, PODER E A PERVERSIDADE DA DEMOCRACIA

Num curto espaço de tempo o mundo começa a ver ruir alguns princípios da Democracia que deixam cada vez mais evidente que é – como disse Camus em 1948 – não o melhor dos regimes, mas o menos mau.

HOLOCAUSTO – 72 ANOS DEPOIS

Era esta a frase inscrita nos campos de concentração nazis: “o trabalho liberta-nos”. Durante anos, nestes campos, foram cometidas as maiores atrocidades entre seres humanos. Como disse George Steiner “Para muitos homens o ambiente de paz parece mais sufocante do que o ar revigorante da guerra.”

SOARES FOI, É E SERÁ SEMPRE FIXE

Já não será notícia que Mário Soares faleceu, mas Soares sê-lo-há sempre pela herança democrática que nos deixou.

O ex-Presidente da República tinha 92 anos e desde o início de dezembro que se encontrava internado.

Mário Soares foi fundador e primeiro líder do PS e logo no pós-25 de abril – durante o governo Provisório -  foi ministro dos Negócios Estrangeiros. Antes, nos tempos do Estado Novo, Soares foi um resistente da ditadura e esteve preso diversas vezes.

E SE ALEPO FOSSE AQUI?

Ninguém que conheça uma criança deve passar sem se deter nesta imagem.

Quem é? Onde é? O que fez? Nenhuma das respostas a estas perguntas justificará a imagem que vê.

Centenas de imagens e vídeos foram libertadas e partilhadas por pessoas prestes a morrer durante a “tomada de Alepo”. Guardo um vídeo em especial, pelas semelhanças comigo, o vídeo de Abdulkafi Alhamdo, pai, professor, jornalista e ativista – rebelde aos olhos do regime.

11 DE SETEMBRO: AINDA SE VÊ O FUMO

Lembro-me perfeitamente do momento do atentado.

Era um jovem universitário a fazer zapping compulsivo na tentativa de encontrar uma desculpa para não pegar nos livros, quando – passavam uns minutos das 9:03h em Nova Iorque, 14:03h em Portugal – ao ver um pasmado José Rodrigues dos Santos, paro na RTP1 e vejo um jornalista experiente - cujas primeiras memórias me enviam para a Guerra no Golfo, estando, como tal, habituado a cenários difíceis – atónito, a tentar explicar o que estava a acontecer nas imagens que se viam em direto dos Estados Unidos.

EXTREMISMOS VS. LIBERDADE

Fruto da repetição de erros históricos, vivemos tempos de extremismos onde o fanatismo exacerbado se tornou normal e é transversal quer na estrutura social, quer nos mais variados quadrantes – do desporto à política, passando pela comunicação social.

As desigualdades extremaram-se também: 1% da população mundial detém a riqueza e o poder político concentra-se cada vez mais nas mãos de uma pequena elite empresarial e financeira.

DICOTOMIAS DEMOCRÁTICAS

O mundo conheceu, neste fim-de-semana, dois resultados eleitorais, em dois países completamente diferentes, em dois continentes diferentes, com culturas democráticas bem diferentes.

TRAGÉDIA EUROPEIA

Ainda há poucas semanas se discutia o possível fim da Europa do Euro, o quanto as negociações e as pressões realizadas sobre um Estado Membro, a Grécia, eram contrárias ao espírito solidário e corporativo que dera inicio à União.

Silenciada a revolta grega, a Europa acorda, novamente, para a triste realidade que lhe bate diariamente à porta: há milhares de refugiados que olham para Europa como um sonho de uma vida.

EDITORIAL

A evolução parece-nos natural. Querer crescer, querer ser melhor, parece-nos natural.
Hoje, cerca de 3 milhões de visualizações depois, o dia é de voltar a nascer: o Tribuna Alentejo tem nova casa.
Até aqui crescemos consigo, com a sua companhia, com a sua opinião. Assim queremos continuar a crescer: focados nos nossos leitores, trazendo um olhar independente sobre o que os rodeia, sem pretender impor-lhes qualquer visão.

Queremos dar-lhe uma informação rigorosa, plural e diversificada, rejeitando o sensacionalismo e respeitando a esfera da vida privada dos cidadãos, trazendo até si não só o Alentejo, mas também o país e o mundo, com destaque para o que se diz lá fora sobre o nossa terra, além de artigos internacionais de interesse geral.

O Correr dos dias | 27 fev "O que é nacional..."

Nos últimos dois anos, mais de 30 mil lampreias subiram pelo rio Mondego.

No mesmo período de tempo, mais de dois milhões de peixes diversos fizeram também essa subida.

Para estes números, muito contribuiu a nova escada em Coimbra. Esta escada, instalada em 2011, é monitorizada por uma equipa da Universidade de Évora, permitiu a passagem de 22 mil lampreias em 2014, segundo o Diário Digital.

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