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Muro de Berlim caiu há 31 anos

Resumir a bipolarização do mundo na Guerra Fria, no pós-Segunda Guerra Mundial num só símbolo esse seria certamente o Muro de Berlim (die Berliner mauer).

No dia em que o muro foi derrubado, a 9 de novembro de 1989, há 31 anos, o então chanceler alemão, Willy Brandt, disse: "Cresce junto, o que é para estar junto". O muro que separou a cidade de Berlim em dois durante 28 anos - separando famílias e amigos - era derrubado.

Isto é uma América?

Desde pequeno que aprendi a admirar os Estados Unidos.

A doutrina emanada de Hollywood terá sido uma grande culpada. Quando era pequeno, tal como a maioria das crianças à época, preferia os cowboys aos índios, preferia os americanos aos russos, aos chineses, a quaisquer outros alegadamente “bad guys”. Os EUA chegaram à lua, dominavam o espaço e quem não quis viver como em “Beverly Hills 90210”?

75 anos de Nações Unidas

Com a frase “Nós, os povos das Nações Unidas”, há 75 anos, o mundo modificava-se para sempre. A 25 de abril de 1945, representantes de 50 países, reunidos em São Francisco, nos Estados Unidos, realizaram uma conferência que mudaria aquilo que era o mundo até então.

Pátria e Liberdade – a Implantação da República

Hoje é feriado. Celebra-se o dia da Implantação da República em Portugal. Embora as razões para ser feriado pudessem remontar mais atrás, há 877 anos, quando o país Portugal era ainda um embrião.

A 5 de outubro de 1143, na cidade espanhola de Zamora, os primos D. Afonso Henriques, Rei de Portugal e o Imperador D. Afonso VII de Leão e Castela Portugal e Espanha assinavam o Tratado de Zamora, o início formal do reino de Portugal, independente de Castela, facto consumado em 1179, com a emissão da bula do Papa Alexandre III.

Fascismo, comunismo, fanatismo e outros ismos

Vivemos hoje num maniqueísmo permanente e em que as redes sociais são terreno de batalha fértil; nelas, qualquer um se julga no direito de ofender, trocam-se conceitos e confunde-se opinar com ofender, destratar com argumentar.

Enche-se a boca para com a facilidade de carregar nas teclas chamar “fascista” ou “comunista” a quem não pensa como um “eu” que muitas vezes nem lê tudo, que muitas vezes nem lê nada, que muitas vezes não passa de um perfil falso.

Há coisas que um alentejano não pode tolerar

“Não é impunemente que se nasce alentejano.” - disse Eugénio de Andrade. E não é mesmo. Seja de berço, seja de coração, não é alentejano qualquer um e há coisas que o alentejano não pode ouvir e tolerar.

No Alentejo, esta terra de liberdade que nem sempre foi livre - e com memória disto - há coisas que não se podem tolerar e eu, como alentejano, também não o farei.

O Alentejo é, e sempre foi dos alentejanos e de mais ninguém.

O Alentejo não era de Odete Santos e do PCP, nem o será de Ventura e do Chega!

Ainda se lembra que dia é hoje?

Era um jovem universitário a fazer zapping compulsivo na tentativa de encontrar uma desculpa para não pegar nos livros, quando – passavam uns minutos das 9:03h em Nova Iorque, 14:03h em Portugal – ao ver um pasmado José Rodrigues dos Santos, paro na RTP1 e vejo um jornalista experiente - cujas primeiras memórias me enviam para a Guerra no Golfo, estando, como tal, habituado a cenários difíceis – atónito, a tentar explicar o que estava a acontecer nas imagens que se viam em direto dos Estados Unidos.

O novo e estúpido normal

É mais assustador que o vírus esta coisa a que insistem em chamar “novo normal”.

Não é normal; é só estúpido. Estúpido e contranatura.

Estúpido como obrigar crianças pequenas a ir à escola e ficarem dentro de um círculo, afastados, para não se tocarem, a não brincarem, a não serem aquilo que de melhor somos: humanos.

"Abracem-se milhões de seres" - UE nasceu há 70 anos

"Abracem-se milhões de seres" - UE nasceu há 70 anos

 

Por Luís M. Carapinha, Diretor Executivo do TA

Foi há 70 anos que, no pós-guerra, ainda com a Europa em reconstrução, o então Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, fez uma declaração que viria a marcar o início do que é hoje a União Europeia.

Há 75 anos calavam-se as armas na Europa

A 8 de maio de 1945, há precisamente 75 anos, as armas finalmente calaram-se na Europa. A Segunda Guerra Mundial, desencadeada pela Alemanha nazi em 1939, havia terminado no continente europeu, já que ainda se arrastaria pela Ásia até agosto. 8 de maio marca a capitulação incondicional da Wehrmacht, as forças armadas de Adolf Hitler e o Dia da Vitória na Europa.

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