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Banhos de São Romão, uma tradição do Litoral Alentejano

Continuando o roteiro pela riqueza cultural da nossa região, seguimos até ao esplendor da costa alentejana. Lugar calmo e fascinante, pela sua paisagem, esta faixa litoral tem sido considerada nos últimos tempos como um dos últimos redutos das costas selvagens na europa.  As suas praias, de características naturais e selvagens, dão-lhe também o estatuto das mais belas e puras do mundo.

E é precisamente num dos paraísos do litoral alentejano (Lagoa de Santo André), que relembramos a tradição dos banhos de São Romão.

Viola Campaniça e Cante ao Baldão – Um novo alento para a música tradicional de raiz popular alentejana

Ora viva para quem viva

 Quem agora aqui chegou

Estava para me ir embora

E agora já me não vou.

Cantiga de amor cantada em baile à chegada de rapariga cobiçada, José Guerreiro (2017)[1]

Mantas de Reguengos de Monsaraz, um símbolo vivo do Alentejo

Pastores são figuras ímpares da cultura alentejana, gente simples e trabalhadora que de pasto em pasto aprenderam a lidar com as fortes amplitudes térmicas registadas na Região. Conhecedores dos campos como ninguém, debaixo de invernos frios e rigorosos, transportavam os rebanhos pelas planícies alentejanas. Para além do habitual traje composto por safões, pelico ou capote, as mantas desempenharam um papel fundamental no agasalho perante as gélidas madrugadas de inverno.

Olaria Pedrada de Nisa, uma arte peculiar de moldar o barro

Trabalhar o barro é uma arte milenar com enorme expressão no Alentejo. Com esta manifesta-se não só de morfologias e funcionalidades múltiplas como também de decorações. Pela sua originalidade e necessidade de salvaguarda urgente, dedicamos este artigo à Olaria Pedrada de Nisa, deixando para nova oportunidade uma referência mais abrangente sobre tradição oleira alentejana.

Arte chocalheira, uma pérola da cultura alentejana

Dado o exíguo número de mestres chocalheiros existentes e com o intuito de evitar o desaparecimento deste ofício, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo, em colaboração com a Câmara Municipal de Viana do Alentejo e a Junta de Freguesia de Alcáçovas, em boa hora, decidiram candidatar esta arte a Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Bonecos de Estremoz, do Alentejo para o Mundo

Seguimos o nosso périplo pelas manifestações culturais, tão singulares e genuínas da nossa região. De modelação única e pelas mensagens simbólicas que contêm, o figurado em barro de Estremoz é uma curiosa e original forma de arte que, pela sua elegância, nos faz especar em busca da sua interpretação.

Serra de Aires e Rafeiro, os guardiães do Alentejo

Parece não ter fim o potencial que o Alentejo nos oferece. Em cada recanto um costume, em cada lugar uma tradição. Uma ampla herança intemporal onde, para além do património artístico, patrimonial e cultural, também a fauna e flora são verdadeiros legados de uma biodiversidade tão peculiar neste território.

Tapetes de Arraiolos, um tesouro artístico do Alentejo

De entre profusas manifestações artísticas do Alentejo, os Tapetes de Arraiolos são uma conhecida arte de manufatura própria e imagem de marca da Vila que os baptizou. Pese embora a sua notoriedade em território nacional, esta verdadeira jóia da tapeçaria é também ela de amplo reconhecimento mundial.

Lendas do Alentejo, uma herança cultural a preservar

“E vós, formosas moiras encantadas,

Na noite de São João ao pé da fonte

Áureas tranças com pentes de ouro fino

Descuidadas penteando enquanto o orvalho

Nas esparsas madeixas arrocia

 E os lúcidos anéis de perlas touca…”

(Garrett 1963: 499)

Alentejo, um paraíso da doçaria conventual

Este livro se não entregará a outrem que não seja pessoa desta Casa, nem por cedência,

nem por empréstimo por afectar os proveitos, da feitura de doces que nesta Casa são feitos.

Santa Clara de Évora, 26 de Outubro de 1729

Inez Maria do Rosário

Escrivã

 

Por diversas vezes temos abordado os vários domínios em que o património cultural se manifesta na nossa região.  Seguimos a nossa demanda por uma prática ancestral e que merece o devido reconhecimento – os doces conventuais.

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