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OS 120 ANOS DA RESTAURAÇÃO DO CONCELHO DE MARVÃO (e de muitos outros)

A unidade e a coesão são conceitos que regulam a nossa existência a vários níveis e exprimem a força da ligação entre elementos. Um destes níveis é o território: o espaço ou área que delimita o termo da nossa pertença e participação numa área jurisdicional. Se há algo que caracteriza o Homem, para lá da sua natureza gregária, é o facto de ser bastante territorialista. Nesse sentido, se há tema sensível para as abordagens das reformas políticas do Estado, seja ele qual for, é o território e a mudança das suas estruturas.

EM 2018 É PROIBIDO FALHAR!

Começámos o ano com a tradicional mensagem de ano novo do Presidente da República. Marcelo não quer ver o Estado “falhar” em 2018, nem tão pouco quer perder uma oportunidade para ficar bem na selfie do próximo ano. Curado que está das hérnias encarceradas que o perseguiam, vamos ter um Presidente reinventado à procura da coesão dos vários Portugais.

BANCO É CAIXA (OU ERA)

As Instituições bancárias não são todas iguais. Se a generalidade dos Bancos procura o lucro e a otimização de recursos, existe um banco – a Caixa Geral de Depósitos – que deve prosseguir outro tipo de interesses, dado que o seu capital é exclusivamente público. Existem muitas outras diferenças, no funcionamento e nos processos, entre a Banca comercial e a Caixa, mas aos dias que correm, convém salientar as principais diferenças, aquelas que têm a ver com a missão e a sua relação com os cidadãos.

NÃO RECUO NEM UM MILÍMETRO

Existem assuntos que pela sua natureza não nos deixam indiferentes. É o caso do abate dos Freixos Centenários na Estrada Nacional 246-1 (Escusa/Portagem) no concelho de Marvão. Em primeiro lugar porque estava lá (ou fui chamado) no dia em que tudo aconteceu e também pela ligação afetiva àquela estrada que tantas memórias me traz, desde os passeios na juventude, como a primeira vez - que não me sai da memória - que fiz aquela estrada ao volante e olhei para o lado direito e vi Marvão radiante entre as árvores.

O INTERIOR: ENTRE O ESTATUTO E A UNIDADE DE MISSÃO

Por estes dias, o Interior, esse conceito lato, está na ordem do dia porque, de forma surpreendente, todos quiseram começar a tirar benefícios políticos à custa dos anos de abandono a que estamos votados há largos anos. A oposição apresentou um Projeto de Lei que visava criar o Estatuto dos Territórios de Baixa Densidade. Por seu turno, o governo aprovou em Conselho de Ministros o Programa Nacional para a Coesão Territorial, resultado do trabalho promovido durante estes meses pela Unidade de Missão para a Valorização do Interior.

O BOM ALUNO

O Bom Aluno: do arauto da austeridade à desigualdade como imagem de marca

O PROFESSOR: ESTE CONCURSO NÃO É PARA VELHOS

Das duas, uma: ou isto deve levar uma volta ou está tudo bem e esta crónica não tem qualquer razão de ser. Falo do concurso dos professores, esse momento indescritível para aqueles que têm alguém ligado à classe docente. O final de agosto deste ano voltou a ser esse momento, de incerteza e insegurança, de expectativa e nervosismo, de fé e angústia. Mas cá estamos, em setembro, e no pior dos cenários só voltamos a sofrer em agosto do próximo ano.

O AUTARCA: DO TROLHA AO DOUTOR

Atenção, se quiser concorrer a um cargo político, quem sabe já nas próximas eleições autárquicas, deve suspender imediatamente a leitura deste texto e começar a estudar, com enfoque especial nas áreas do Direito e da Gestão. "Quem se propõe a estes cargos dirigentes deve certificar-se de que possui as qualificações e capacidades suficientes para os desempenhar".

A CULTURA: A UM PÍXEL DO PROGRESSO

Esta crónica poderia ter como título: A Cultura, a um píxel do progresso ou a necessidade de uma nova vaga arejada e permanente para o avanço das políticas culturais. Neste particular, a campanha “Vamos por o Sequeira no lugar certo” foi uma agradável surpresa de envolvimento da cidadania nas políticas culturais, mobilizou o país em torno de um objetivo comum – a aquisição de um píxel para colocar o quadro de Domingos Sequeira, da série Palmela, no Museu Nacional de Arte Antiga.

O NOME: UMA QUESTÃO DE ATITUDE

Estreio-me nesta crónica, num meio de comunicação que aprecio e respeito, com um tema essencialmente pessoal e que terá como função apresentar-me aos leitores. Os quais descanso, desde já, dado que este será o primeiro e provavelmente o último artigo de natureza pessoal e particular. No entanto este artigo tem uma marca importante: assino, pela primeira vez, um título de opinião como Tiago Teotónio Pereira e demorei quase 30 anos para o fazer.

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