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O BALANÇO DE OBAMA

Numa altura em que Obama começa a fazer as malas para sair da Casa Branca, os seus níveis de popularidade alcançam recordes só vistos durante a sua campanha inicial. É quase certo que Obama será lembrado pelos historiadores como um grande presidente, apenas com o inconveniente de poder ser “ensandwichado” por 2 maus presidentes, um confirmado e outro que provavelmente o poderá ser.

Assim sendo, que ilações podemos tirar dos quase 8 anos do primeiro Presidente negro dos Estados Unidos da América? Podemos avalia-lo em 2 partes: domesticamente e em política externa.

CURAR A DOENÇA DO PAÍS

Curar a doença do país com reformas, internacionalização e planeamento.

Estávamos em Abril de 2015 quando António Costa nos apresentou um grupo de economistas, liderado por Mário Centeno, que nos presentearam com uma proposta alternativa macroeconómica para o país, aquela que viria a ser a bíblia das ambições socialistas para os próximos 4 anos.

A PROMISCUIDADE DAS BARREIRAS

Muitos se lembram do embate ideológico de até há poucas décadas atrás liderado pelos Estados Unidos e União Soviética: a atuação dos mercados livres contra a propriedade comum dos meios de produção. Essa não é mais a realidade atual, assistimos pois ao embate entre os internacionalistas e os conservadores ou nacionalistas.

A IMPORTÂNCIA DE UMA ECONOMIA 4.0

A relevância da inovação e das start-ups para a nossa economia vai muito mais para lá do que o próximo Web Summit. Para os mais distraídos, o boom das start-ups não está a iniciar-se agora, mas sim, há 4 ou 5 anos atrás, com o nascimento de pequenas replicações daquilo que se passa em Silicon Valley, no ecossistema super desenvolvido americano.

BIG D - AMÉRICA PROIBIDA

O dia 25 de Julho foi um mau dia para Hillary Clinton e os Democratas. A maioria das sondagens americanas colocam Donald Trump à frente nas eleições presidenciais. Será este um voto de protesto em relação à elite política que pouco ou nada se relaciona com o americano comum, ou será a causalidade de uns Estados Unidos (EUA) com crescentes tensões raciais, maior desigualdade e um capitalismo cada vez mais desequilibrado?

POSICIONAR A UE NO PÓS-BREXIT

Mais que acusações ou trocas de “galhardetes” entre os vários intervenientes do brexit, é necessário posicionar a UE nesta nova conjuntura que poderá significar um novo começo, ou tal como muitos agoiram, o principio do fim do bloco europeu. O atual cenário é novidade, e discute-se quem terá mais a perder, a UE, que apesar de todos os seus problemas estruturais é o maior mercado mundial, ou o Reino Unido, uma das maiores potências mundiais e a 2º maior economia europeia.

OPORTUNIDADE IRÃO

Devido a circunstâncias recentes, são poucos os que conhecem devidamente a importância das relações entre Portugal e Irão, uma relação bilateral tão antiga como as mais antigas que o nosso país possui.  A partir do Séc. XVI, as relações luso-persas eram assinaladas por um considerável tráfico comercial, e onde havia cooperação na área militar (na defesa contra o Império Otomano), na construção naval e no estabelecimento de religiosos portugueses em território persa.

LÍNGUA E PROXIMIDADE

Aproveitar o nosso potecial - Língua e proximidade.

Uma das principais causas das nossas debilidades económicas enquanto país é a nossa aparente incapacidade de aproveitar as nossas vantagens. O antigo império português permitiu a difusão da nossa cultura e especialmente língua por praticamente todos os continentes. Tal facto, garante a Portugal uma clara vantagem nas relações com as nações e os mercados que outrora fizeram parte da nossa pátria. Por outro lado, a nossa adesão à União Europeia capacita-nos de ferramentas de influência em relação às nações europeias.