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Queixas por violência doméstica aumentaram no 1.º semestre do ano

As queixas por violência doméstica apresentadas à PSP aumentaram 1,8% no primeiro semestre do ano relativamente ao mesmo período de 2023, totalizando 7.706 denúncias.

A informação foi adiantada pela PSP à agência Lusa, que referiu ainda que foram realizadas 460 detenções.

Num balanço do primeiro semestre do ano sobre a “prevenção e combate ao flagelo da violência doméstica”, a PSP refere que 8.246 pessoas foram vítimas deste crime, das quais 5.107 são mulheres e 3.139 são homens, “o que significa que as mulheres continuam a ser as mais afetadas por este tipo de violência”.

Municípios de Beja juntam personalidades contra violência doméstica

A campanha “Figuras Ativas Contra a Violência Doméstica” acaba de ser lançada em cinco municípios do distrito de Beja, contando com a participação de diversas “figuras ativas” da comunidade, de autarcas e pessoas ligadas às forças de segurança ou à educação.

Segundo a agência Lusa, esta é uma iniciativa da cooperativa Esdime, através do seu Gabinete VERA – Vítimas Em Rede de Apoio, e abrange os concelhos alentejanos de Aljustrel, Almodôvar, Castro Verde, Ferreira do Alentejo e Ourique.

Censos analisam violência doméstica no distrito de Beja

A Esdime – Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste está a realizar, até ao final do mês de junho, os Censos da Violência Doméstica em cinco concelhos do distrito de Beja: Aljustrel, Almodôvar, Castro Verde, Ferreira do Alentejo e Ourique.

Violência doméstica aumentou 17% em Portalegre

De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna de 2020, os atos de violência doméstica sofreram um ligeiro agravamento em Portugal, da ordem dos 6,3%, com o distrito de Portalegre a ver o número de casos de violência contra menores aumentar 17%: 365 queixas apresentadas, enquanto no ano anterior tinham sido apenas 312.

Os dados, citados pelo jornal Público, dão ainda conta de uma descida do número de casos no distrito de Bragança, na ordem dos 20%, logo seguido de Santarém. Contudo, a maior parte das participações às autoridades continuam a vir de Lisboa, Porto e Setúbal.

Beja e Portalegre registam o menor número de crimes de violência doméstica

Beja e Portalegre foram os distritos, a nível nacional, onde se registou o menor número de crimes de violência doméstica em 2019, avança a Rádio Pax.

Os dados são revelados pela Guarda Nacional Republicana, que no Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres está a realizar uma campanha de sensibilização em todo o país, de forma a prevenir comportamentos violentos contra as mulheres.

Distrito de Évora regista maior número de mortes por violência doméstica

O distrito de Évora foi o que registou mais femicídios, em contexto de violência doméstica, numa taxa de 2,62 por 100.000 habitantes, avançam os dados do relatório da Polícia Judiciária, “Homicídios nas relações de intimidade – Estudo dos inquéritos investigados pela Polícia Judiciária”.

De acordo com estes dados, publicados pelo Público e citados pelo Expresso, foram registadas em Portugal, entre 2014 e 2019, 128 mortes em relações de intimidade, em que 111 eram mulheres. Em média foi assassinada mais do que uma mulher por mês em contexto de violência doméstica.

Não, não vamos falar de violência doméstica

Não, não vamos voltar a falar de violência doméstica. Não, não vamos relembrar que só em Janeiro nove mulheres foram assassinadas pelos maridos. Não, não vamos, dizer que uma menor foi assassinada pelo pai.

Vamos continuar as nossas vidas e a achar que “entre marido e mulher não se mete a colher”.

Vamos continuar a ignorar a necessidade de sensibilização das entidades de justiça responsáveis pela investigação de crimes de violência doméstica para a verdadeira punição deste crime.

A importância de não ficar calado

Nas últimas semanas temos tido a possibilidade de ver um anúncio televisivo que alerta para a violência contra idosos e o facto de todos nós podermos ser cúmplices desse crime.

Em Portugal ainda se encontra enraizada a mentalidade: “não é comigo, não vou intervir. Alguém irá resolver”.

Mas muitas vezes o vizinho do lado, o senhor do café, ou a senhora da mercearia são os únicos que poderão evitar a continuidade deste crime.

Violência doméstica dispara no Alto Alentejo

Os números são do Núcleo de Apoio à Vítima de Violência Doméstica (NAVVD) do Distrito de Portalegre da Cruz Vermelha. Em 2018 aquele núcleo acompanhou 80 casos de violência doméstica no distrito, mais 20 casos que no ano anterior.

A maioria das vítimas é mulher, com idades compreendidas entre os 35 anos e os 55 anos e os concelhos com maior incidência são os de Portalegre e os de Elvas.

 

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