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Tradição

Alentejo: curar queijos com a ajuda do telemóvel

No Alentejo, há um projeto onde o telemóvel é necessário para curar os queijos.

Um projeto liderado pelo Instituto Politécnico de Beja (IPB) desenvolveu uma câmara de cura de queijo artesanal aliada a uma aplicação para telemóvel. Esta aplicação disponibiliza informação sobre a viabilidade económico-financeira dos projetos, sobre os apoios aos produtores e promove o investimento nas novas tecnologias.

Viana do Alentejo: este ano não há Senhora d’Aires

Desde 1751, esta é uma romaria bem antiga e uma das tradições enraizadas no ideário cultural, não só de Viana do Alentejo, mas do Alentejo; este ano, devido à Covid-19, não se irá realizar a Feira D’Aires.

Acorrem ao local, todos os anos, no quarto fim de semana de setembro, milhares de devotos e simples turistas, numa data que é muito mais que uma marca religiosa, sendo um evento muito importante para a com a economia local, e onde se realizam inúmeras manifestações religiosas, espetáculos musicais e atividades económicas.

Na ceifa, cantando

A ceifeira canta com sua branca tez,

alegre, no primeiro dia de labor;

canta mágoas fingidas sobre o tempo

só o futuro lhe concederá louvor.

 

O dia alto e o trigo iluminado

ecoam calor pelos campos fora;

pobre ceifeira que na ceifa cantando

lembra o amanhã, batalhas de outrora.

Uma tonelada de Cal põe Sousel brilhar

Disse Manuel Alegre que “Na brancura da cal o traço azul, Alentejo é a última utopia”.

A palavra é de origem latina; Cal teve origem em ‘calce'/'calces' e tudo leva a crer que deriva da época pré-celta, e que teria o significado “rochedo' ou “abrigo”

A Cal é um composto químico identificável como óxido de cálcio e é uma das marcas do Alentejo.

Logo que chega o calor, é usual ver – sobretudo os mais idosos – agarrem no balde e nas trinchas e começar a “caiar”.

Lampreia, Porco ou Queijo de Serpa: o que prefere?

São três belas iguarias alentejanas que aqui se apresentam: Lampreia, Porco e Queijo de Serpa. Qual prefere?

Em Gavião, de 29 de fevereiro a 29 de março, decorrerá o Mês da Lampreia. Durante este período, sete restaurantes do concelho, a lampreia será o prato predileto e no menu constará de vários modos, com especial destaque para o arroz de lampreia.

Roncas expostas em Elvas

São dezenas as roncas expostas na Casa da Cultura de Elvas.

Este é um instrumento típico da época natalícia e essencial nos cantares do Natal de Elvas e que são agora homenageadas com esta exposição, patente até 6 de janeiro.

Organizada pela Associação Juvenil Arkus, esta mostra – com entrada livre - está integrada na programação de Natal preparada pela Câmara Municipal de Elvas e conta com dezenas de roncas, para todos os gostos, feitios, materiais e tamanhos além de várias fotografias do Grupo de Roncas d’ Elvas.

Aniversário do Cante Património da Humanidade celebrado em Castro Verde

E já vão cinco anos desde a elevação do Cante a Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO e que transformou o dia 27 de novembro numa das datas mais simbólicas do “novo Alentejo”.

Será esta a data e o acontecimento que Castro Verde quer celebrar com um variado conjunto de iniciativas e que terão início logo pela manhã com “O Cante da Escola vai à Praça”, a partir das 11h, na Praça da República, e onde crianças do pré-escolar e do 1º ciclo do concelho.

Beja: "Património(s) do Sul" até amanhã

Marcado pelo cante, a gastronomia, o vinho e o artesanato, a edição 2019 da feira "Patrimónios do Sul” decorre em Beja, desde ontem e até amanhã, domingo.

A iniciativa é da Câmara Municipal e pretende dar destaque à identidade do território do sul do país nos domínios económico, cultural e turístico.

Haverá Maravilhas Doces alentejanas?

É já hoje que o “Porquinho Doce” de Beja e as “Filhós de Cabrela” disputam a classificação 7 Maravilhas-Doces de Portugal. Estes são os últimos dois representantes alentejanos na no concurso, na gala que decorre esta noite, em Montemor-o-Velho e em direto na RTP1.

Mais típico do Natal, o “Porquinho Doce” é um doce feito à base base de açúcar, amêndoa, ovos, cacau, gila e pão e cuja receita remontará ao século XIX, tendo origem no Real Convento de Nossa Senhora da Conceição.

Alentejo com dois finalistas nas 7 Maravilhas-Doces de Portugal

O “Porquinho Doce”, doce típico de Beja e as “Filhós de Cabrela” doce típico da aldeia de Cabrela, concelho de Montemor-o-Novo, são os dois representantes alentejanos na Grande Final das 7 Maravilhas-Doces de Portugal.

A Boleima de Portalegre não conseguiu figurar entre os 14 finalistas e deixa a representação alentejana reduzida a dois doces.

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