A globalização enquanto fenómeno mundial de repolarização e reequilibrio de forças entre as diferentes potências vem, desde há uns anos a esta parte, ditando uma mudança de paradigma na área da saúde, no mundo ocidental. Na ausência ou na escassez de matérias primas potenciadoras do progresso e face à deslocalização da atividade económica para outros locais do globo, a Europa revela-se incapaz de gerar nas suas fileiras novas sinergias de progresso. A conclusão só poderia ser de que o modus vivendi à ocidental custa muito dinheiro ao erário público, mormente em saúde.