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Sociedade

(IR)RESPONSABILIDADE GOVERNATIVA E UM PAÍS A ARDER

Vai-se dizendo por aí, que o poder representa um afrodisíaco delirante, que quem com ele se cruza e convive, perpetua um sentimento incógnito de prepotência: sobre tudo, sobre o social, sobre talvez o mesmo individuo que o exerce. É claro que, tendencialmente, o rejubilado se torna exacerbado, pois com o poder vêm as promessas, e a capacidade de concretizar essas mesmas promessas, dilui-se com as circunstâncias de governação que enfrenta.

CHARRUAS

Eram dois irmãos, o Sertório e o Viriato. O Sertório fazia musculação e o Viriato tinha uma charrua e um par de bestas. Não moravam no mesmo sítio nem se conheciam. Tinham sido separados à nascença e eram muito diferentes, apesar de gémeos homozigóticos. Chamavam-se assim por causa dos antigos, esses generais pré-romanos. Os pais tinham tentado cuidar dos dois irmãos mas as circunstâncias da vida levaram todos a caminhos diferentes. Nem um se voltaria a encontrar, até ao dia em que aqui se relata nesta breve crónica.

FALHANÇO OLÍMPICO

Durante estas semanas, temos assistido ao desenrolar dos jogos olímpicos que decorrem no Brasil.

Jogos estes sem dúvida históricos para os EUA que vêm um dos seus melhores atletas despedir-se da competição e o nascer daquela que poderá vir a ser uma das melhores ginastas da história.

Em outras modalidades, vemos países como os EUA e a Grã-Bretanha a crescer como nunca antes visto.

Estudando um pouco o percurso destes atletas, facilmente percebemos o motivo de tal sucesso que, para além da aptidão natural dos atletas, começa muito cedo.

CIVILIZAÇÃO DA BELEZA

“A pessoa vistosa se destaca em um ambiente”. Frase corriqueira no cotidiano. O consenso é claro: ser bonito garante uma vantagem, pois independentemente de sua competência, você dará um motivo a mais para as pessoas lhe olharem com atenção. A busca exagerada pela beleza, todavia, pode se tornar um grilhão. Ser deu lugar ao parecer. O uso de máscaras esconde quem as pessoas realmente são.

OS BOMBEIROS PEDIRAM E A POPULAÇÃO DEU

Na quinta feira, o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Évora, Inácio Esperança, fez o apelo: as corporações de bombeiros do distrito de Évora precisavam géneros alimentícios - água, leite, sumos e barras energéticas - para enviar para os bombeiros alentejanos que combatem os incêndios noutras zonas do país.

BTT ALTO ALENTEJO COM 1500 INSCRITOS

Já são mais de mil e quinhentos os ciclistas participantes no circuito de BTT Alto Alentejo (cerca de 350 em cada prova).

A primeira etapa do circuito é já dia 21 de agosto, em Chança, Alter do Chão (Portalegre), num circuito que terminará a 9 de outubro em Portalegre – pelo meio estão as provas em Gavião, Castelo de Vide e Avis.

Esta é já a 22ª edição da prova, uma iniciativa da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

CRATO INVADIDO POR BUSKERS

Ainda antes do festival mais conhecido do norte alentejano, o Crato (Portalegre) será invadido por artistas de rua, de 17 a 19 de agosto, no “Passodarte Busker Festival”.

Esta homenagem aos “Buskers” - artistas de rua -  contará com a participação de duas dezenas de artistas de rua, portugueses e estrangeiros, que vão mostrar a sua arte pelos 8 palcos espalhados no centro histórico local, desde músicos, malabaristas, palhaços, pintores, cartoonistas e acrobatas, homem-estátuas, cartoonistas, moralistas, entre outros.

UNIVERSIDADE DE ÉVORA ESTUDA UM MEGA MENIR

Em Vimieiro, concelho de Arraiolos (Évora) está o Menir da Caeira, um exemplar enorme que nos chega, presumivelmente, do Neolítico antigo, está a estudado por parte de sete alunos e de uma docente de Arqueologia da Universidade de Évora que procedem a escavações no local.

Com 7000 a 8000 anos, os trabalhos em redor do Menir -  com mais de cinco metros de altura e cerca de nove toneladas de peso - inserem-se no âmbito das aulas práticas do curso e os trabalhos decorreram com o apoio do Município.

A região de Arraiolos conta com um largo património histórico-arqueológico.

O GELADO

Ice cream… I scream… Era um dia daqueles tão quentes mas tão quentes que até as Fénix depois de congeladas entravam em combustão, fechada dentro de uma arca congeladora, onde o gelo evaporava com o calor, tudo derretia. Apetecia-me tanto um gelado fresquinho, um mesmo uma garrafa de água. Vou a caminhar, debaixo de uma torreira de quarenta e tal graus, tenho gotas de suor a cair pelo corpo, as minhas miragens transformam-se todas em gelados fresquinhos de uma qualquer marca que não menciono para não fazer publicidade, mas apetece-me um ice cream ou uma garrafa de água fresca.

34 COM A 7.ª

Da minha janela de casa vê-se o pátio interior de um prédio onde vive muita gente cujos rostos não me são familiares. Se algum dia os vi, não me recordo deles. Se os voltar a ver, não me recordarei da última vez em que os vi. Ter vizinhos num prédio em que o convívio se restringe a um olá como está no elevador quando é caso disso torna-nos um número de apartamento e uma caixa de correio. Somos isso.

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