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Sociedade

Jerónimo de Sousa, o constituinte

por Alexandre Carvalho

 

Partiu provavelmente o deputado mais conhecido, e como a maioria do país é apolítica, esse conhecimento fraternal é relevante.

As cantigas que trauteamos

Era pequenino. Novinho e já ouvia e tentava imitar as cantigas que ouvia trautear. É um verbo bonito e diferente. Nunca tive muito, diria nenhum, sucesso nas minhas tentativas de imitação a cantar. Até ao dia de hoje, e isso não mudará certamente enquanto eu viva. Também, não sei quanto tempo vou viver. A nossa duração física e carnal é sempre uma incógnita. Houvera uma bola de cristal e certamente muita gente a usaria para descobrir o seu tempo nesta terra.

Semeando ventos e querendo PIB

As mais recentes previsões de outono da Comissão Europeia para 2024, no que concerne ao desenvolvimento económico da União Europeia, não são animadoras para Portugal. Não digo que sejam chocantes. São alarmantes, graves, não são boas. Não são, de todo, uma boa notícia, mas estavam ou estão à espera de milagres?

A fonte que não queria parar…

Numa terra muito longínqua, perto de tantos sítios que são ao mesmo tempo desconhecidos e conhecidos, havia uma fonte que não queria parar de deixar água.

Neste tempo em que vivemos, quando a água escasseia em quase todo o lado, conhecer a fonte da qual nos podemos alimentar será uma mais-valia…

Porém, a nossa história de hoje, se é que me posso achar no direito de vos contar uma história semanal. Cada texto que escrevo e apresento ao vosso juízo é uma tentativa de partilha e de receção das opiniões de quem lê e quem presta a atenção que considera por conveniente.

Novo Mundo

Com forma de anjo, a transmitir o branco mais pacífico que já passara pelos meus olhos, com o branco mais fascinante que não me pertencia, agarro-o e desejo nunca mais largar. Há uma calma a nascer ao meu redor e respiro-a. Uma serenidade que me une à felicidade. Um pôr do sol acompanhado de uma respiração sossegada.

O meu corpo rejeita a dor e um sorriso cresce perante uma melodia inconstante que sai diretamente do meu coração, para um mundo novo. Uma alma abundante de harmonia, prende-se na minha como uma âncora persistente. Faço figas.

A caneta cuja tinta nunca terminava e a vela que não se apagava

Na mesma sala, em cima de uma secretária velha e abandonada, estavam uma vela ainda acesa, que parecia não ter fim e, ao seu lado, uma caneta que tinha escrito uma vida inteira. E era uma caneta que ainda assim continuava a ter tinta. Já não era usada mas existia ainda, tal como a luz daquela vela que não se apagou com a solidão. As coisas, os objetos quando deixam de ser usados, perdem a sua utilidade e, salvo aqueles que os utilizaram alguma vez, ninguém se lembra para que serviam.

A décima quarta palavra

Riu-se discretamente ao ouvir o minuto 12 do podcast. Não sei se exatamente pelo conteúdo ou se pela forma. Percebeu a ironia do minuto, da fala e do sotaque.

Os podcasts entraram na nossa vida de forma tão profunda que quase todos tivemos já um encontro, imediato ou mais prolongado, com um podcast. Aqueles que não tiveram ainda, talvez o passem a ter, fruto da curiosidade da leitura deste pequeno texto.

O momento antes de dormir

Na semana passada, falamos sobre a insistência. Não sei exatamente porquê, decidi insistir num tema que muita gente poderá insistir. A insistência da semana passada, como qualquer insistência só deve ir até ao momento certo da sua existência. Prefixos diferentes mas raízes iguais. É tão curiosa a língua portuguesa.

Curiosa e diversa. Diversa e filha de várias origens, como a árabe! E isto leva-nos ao momento seguinte deste texto.

A insistência

Se há algo que persiste na natureza de todos nós é a necessidade de ver cumpridos os nossos objetivos, sejam eles maiores ou menores.

O cumprimento de objetivos dependerá da nossa persistência, resiliência, atitude, proatividade, sensibilidade aos temas e muitos outros fatores externos que nem eu próprio saberia explicar, pois derivam da personalidade de cada um.

Regresso (pouco) Socialista

A vida política foi a banhos com a esperança de um bom pacote de medidas do governo Socialista para o combate à inflação de nível mundial resultante da guerra na Ucrânia.Pelo meio, tivemos a festa do Avante, novamente alvo de ataques pavlovianos pela opinião pública e publicada, chegando até às ameaças aos artistas, por causa da posição equidistante de crítica do partido face a Putin e Zelensky (mal ao bem não é o tema).

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