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Rita Paias

A importância de não ficar calado

Nas últimas semanas temos tido a possibilidade de ver um anúncio televisivo que alerta para a violência contra idosos e o facto de todos nós podermos ser cúmplices desse crime.

Em Portugal ainda se encontra enraizada a mentalidade: “não é comigo, não vou intervir. Alguém irá resolver”.

Mas muitas vezes o vizinho do lado, o senhor do café, ou a senhora da mercearia são os únicos que poderão evitar a continuidade deste crime.

Dois anos que parecem duas décadas

Esta semana assinalam-se dois anos da tomada de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos da América.

Em pleno “shutdown” (o maior da história do País), Donald Trump atravessa a maior crise do seu mandato.

Atualmente com minoria no Senado, Trump não consegue levar por diante a sua ideia de construir um muro para impedir a entrada de estrangeiros no País e usa esta convicção para colocar em crise o seu País e os cidadãos que jurou proteger.

Ainda agora começou…

Estamos a começar a terceira semana de 2019 e parece que já temos matéria para um novo ano civil.

Começámos com a tomada de posse de Bolsonaro com o cumprimento de algumas promessas como por exemplo a retirada de autonomia a comunidades indígenas.

Continuámos com um canal generalista que esqueceu por completo a norma constitucional portuguesa que proíbe a publicidade a entidades fascistas ou fascizantes e a convidar um dos principais rostos dessas mesmas entidades para uma entrevista.

Um longo caminho ainda por fazer

Assinalou-se ontem o dia internacional para a eliminação da violência contra as mulheres.

Numa semana em que saíram estudos relevantes nesta área, deve ser aproveitada de vez a oportunidade na criação deste dia para se criarem medidas de combate efectivas.

Ainda esta semana se alertou para a necessidade de um maior rigor na aplicação das medidas de coação nos crimes de violência doméstica.

A importância de um “se”

Nas nossas vidas, por diversos momentos somos deparados com o pensamento “e se…”.

E este pensamento fica a pairar no nosso pensamento até se transformar em realidade ou em indefinição eterna.

Muitas vezes o registo em que vivemos, a sociedade, a mentalidade, leva-nos a prolongar este “e se” eternamente ou até começar a ter um peso tal na nossa vida que teremos que arranjar forma de nos libertar dele.

Risco de “burnout”

Recentemente vários estudos têm vindo a público vários estudos sobre o risco de “burnout”, ou seja, de esgotamento derivado do stress e do esforço profissional.

Em Portugal ainda corre o estigma relativamente à implementação de um menor número de horas de trabalho.

Por exemplo, quem sai do seu trabalho antes das 18 ou 19 horas é visto como alguém que não trabalha, um preguiçoso, que está apenas a cumprir horário e a picar o ponto.

Jornalismo “fake”?

O Diário de Notícias desta semana, faz destaque para várias páginas de internet, sedeadas no Canadá, com o intuito de criar e espalhar notícias falsas (a publicação aponta o caso do alegado relógio de luxo de Catarina Martins e o da alegada presença da nova procuradora geral da república num jantar com José Sócrates).

Toda esta reportagem, bem como alguns espaços noticiosos em Portugal, levam, mais uma vez, à questão: “em que informação podemos realmente confiar?”.

Novo orçamento, novos ministros

É hoje entregue na Assembleia da República o Orçamento de Estado de 2019, aprovado em conselho de ministros este fim-de-semana.

Com a notícia da entrega do Orçamento, chega também a notícia de novas remodelações no Governo, nas áreas da defesa, da cultura, da saúde, da economia e da energia.

Serão sem dúvidas novos desafios para o Governo e para os novos governantes.

A nível do Governo, pertence-lhe continuar a conduzir as negociações do Orçamento à Direita e à Esquerda.

E agora Brasil?

No momento em que esta crónica está a ser escrita ainda não conhecemos qual o destino do Brasil no que ao próximo mandato presidencial diz respeito.

A esta hora, grande parte das sondagens apontam para a vitória de Bolsonaro sendo que algumas apontam a eleição do candidato já na primeira volta.

Mais uma vez, o Mundo assiste à cada vez mais certa eleição de um candidato com tiques ditatoriais e por uma confortável distância do segundo candidato (o sucessor de Lula, Haddad).

Excesso de zelo?

Finalmente o incêndio de Monchique encontra-se circunscrito. Como se esperava toda a Direita e comunicação social estava desejosa que uma tragédia acontecesse para poder culpar o Governo de algo.

Graças à intervenção de todas as autoridades envolvidas, foi possível salvar todas as vidas humanas.

Infelizmente terras e casas foram perdidas, animais e produções agrícolas perderam-se.

Felizmente não se perderam vidas.

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