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Política

O erro de Marcelo

Recentemente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou um «aviso» público (digamos que um raspanete) à Ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, acerca da execução dos fundos europeus.

«Não lhe perdoo» avisou o Presidente da República, «caso venha a descobrir que a taxa de execução dos fundos não é aquela que deve ser». Chegou mesmo a dizer que se não correr bem, vai ter mesmo um dia infeliz.

A minha homenagem ao professor Adriano Moreira

Tive o privilégio em conhecer o Professor Adriano Moreira há muitos anos atrás quando fiz parte do Conselho Nacional de Educação.

Bastava conversar um pouco com o Professor Adriano Moreira para perceber que estávamos perante um Homem com uma sabedoria enorme e com um nível cultural e intelectual espetacular. A sua presença era sempre entusiasmante, porque cada conversa transformava-se numa aula cheia de brilhantismo. Uma lição bastante rica!

Ninguém pára o Marcelo!

Em pouco mais de uma semana o Sr. Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, comentou o seu próprio discurso do 5 de outubro, o Orçamento de Estado para 2023, as projeções do FMI para Portugal, a situação das eventuais incompatibilidades de alguns governantes, a situação e os resultados da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa, entre outros temas bastante diversificados.

Regresso (pouco) Socialista

A vida política foi a banhos com a esperança de um bom pacote de medidas do governo Socialista para o combate à inflação de nível mundial resultante da guerra na Ucrânia.Pelo meio, tivemos a festa do Avante, novamente alvo de ataques pavlovianos pela opinião pública e publicada, chegando até às ameaças aos artistas, por causa da posição equidistante de crítica do partido face a Putin e Zelensky (mal ao bem não é o tema).

A Semana Cultural de Alcáçovas

“A cultura é o modo avançado de se estar no Mundo, ou seja a capacidade de se dialogar com ele. “

Virgílio Ferreira

 

Discorridas duas semanas sobre o término da 24ª edição da Semana Cultural de Alcáçovas, dois anos após uma sentida ausência, parece oportuno encetar uma ponderação sobre a mesma e sobre as eventuais virtudes deste tipo de iniciativas numa freguesia de baixa densidade populacional.

Mais comboios de passageiros no litoral do país

O primeiro-ministro anunciou na última quarta-feira, no Porto, que o Governo vai apresentar o traçado e desenvolvimento da linha ferroviária de alta velocidade Lisboa, Porto e Vigo, representando o primeiro passo para a inserção na rede ibérica.

Segundo o Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que a Linha de Alta Velocidade entre o Porto e Lisboa «é um projeto que une o País» e que reforça a «nossa fachada atlântica», melhorando «a nossa projeção no mundo».

Esta estória da competitividade está-nos sempre a tramar!

Somos sistematicamente bombardeados que os nossos territórios do interior e de baixa densidade populacional, não são competitivos face aos territórios altamente povoados do litoral. Que não vale a pena apostar e investir significativamente no interior.

É também comumente ´´aceite´´ que as pessoas vão para onde há economia e a emigração dirige-se para os centros urbanos do litoral. Essa é uma tendência bem velhinha, que ninguém consegue (ou quer) contrariar.

A bomba atómica mudou tudo exceto a natureza do homem

Na passada sexta, contaram-se 77 anos que caiu a primeira bomba nuclear usada pelo Homem em combate – 5 de agosto de 1945. Estávamos na Segunda Guerra Mundial, os combates vinham acontecendo um pouco por todo o mundo, com destaque para a Europa e a área do Pacífico. A Alemanha de Hitler já tinha capitulado (em maio desse ano), mas o Japão continuava a resistir fortemente.

Mais estado, mais autarquias

por Alexandre Carvalho

O debate sobre uma maior ou menor participação do Estado na vida dos cidadãos e empresas, é um tema repleto de chavões e bravatas ideológicas. Na verdade, a grande divisão histórica entre “direita e esquerda” deve-se aos limites ou não da intervenção estatal. A esquerda defende um estado mais interventivo e participativo, respondendo com um estado social para a defesa dos mais necessitados, a direita acredita que o mercado deve regular as relações económicas e que o estado apenas deve intervir no essencial.

Não se pode endeusar a morte de um ditador

Recentemente tivemos a notícia da morte de José Eduardo dos Santos, ex-Presidente de Angola. O antigo governante tinha 79 anos e encontrava-se internado há algum tempo numa clínica em Barcelona.

Como é evidente, quando alguém morre, mesmo sendo um antigo ditador, devemos lamentar o sucedido. E é esse o meu sentimento, lamento a morte de José Eduardo dos Santos e que a sua alma tenha descanso.

Mas não consigo entrar naquela onda de endeusar os falecidos, tornando-os personagens muito melhores do que aquilo que foram.

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