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Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo

PINTURA RARA DE ARTISTA EBORENSE VAI SER LEILOADA EM NOVA IORQUE

LÁPIDE EVOCATIVA DA FUNDAÇÃO DA CIDADE DE ÉVORA E A CIDADE DE ÉVORA

O que não conhecemos, o que não entendemos é desprovido de sentido e de significação. A lápide de mármore epigrafada, escolhida para este texto, é muito e nada ao mesmo tempo. É muito, porque é um testemunho importante da história cultural, social e organizacional da cidade de Évora na Idade Média e é nada porque é ciclicamente esquecida e ignorado o seu significado. Também a forma como está apresentada no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo a traz em parte oculta, desprovida de entendimento, mal comunicada, aligeirada e conduzida ao apagamento da memória. 

HÁ CATALUNHA NO ALENTEJO

Foi inaugurada no sábado, no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, a exposição de fotografia “Ascendência Catalã - Contributo positivo de uma migração”.

A exposição da fotógrafa e videasta Maria do Carmo Duque aborda a imigração e a presença social e económica Catalã, no Alentejo, essencialmente na vila de Azaruja, onde os migrantes se instalaram, em meados do século XIX, trazendo conhecimento da indústria corticeira e que transformou a região de Azaruja numa zona agro – industrial, com uma dinâmica socioeconómica muito própria.

ESCULTURA DE SÁTIRO

No Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo repousa um Sátiro do tempo dos romanos. Os Sátiros são figuras da mitologia grega e romana e com isto já se percebe que vou falar de Évora romana. O Sátiro de que falo é uma elegante escultura em mármore branco, de um Sátiro em repouso, uma figura masculina, deitado sobre uma pele de pantera com a cabeça, cabelo encaracolado e orelhas pontiagudas, apoiada no braço direito e a perna direita cruzada sobre a esquerda, nu mostrando o sexo. Data do século I–II d.C. com 1,59 m de comprimento e 62 cm de espessura.

MACHADO DE TALÃO

Os Museus guardam coisas belas ou importantes, de uma forma redutora e aos olhos de uma criança isto é um Museu. E assim este objeto, não sendo muito belo deve ser muito importante. Trata-se de um machado de talão, porque lhe cresce uma parte traseira bastante pronunciada, e é feito em bronze. O bronze é uma liga metálica de cobre e estanho bem mais dura que o cobre anteriormente utlizado para os primeiros objetos metálicos do período Calcolítico e de toda a humanidade.

MUSEU DE ÉVORA RECOMENDA “VIR VER”

Será inaugurada hoje, sábado, dia 30 de setembro, pelas 17 horas, no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, a exposição "VIR VER".

“Vir Ver” reúne obras de Elsa Gonçalves, Helena Calvet, Mariana Fernandes, Pedro Fazenda e Susana Pires, cinco artistas contemporâneos a curadoria é de Mariana Mata Passos.

A esta exposição é um convite a ver, a sentir e manipular objetos de arte contemporânea pensados em diálogo com a coleção do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo.

 

A PLACA DOS OLHOS DE SOL

Para os mais distraídos, que possam não ter notado, o Museu de Évora mudou de nome aos 101 anos de idade. No dia 3 de Março de 2017 passou a denominar-se Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo. O curioso é que a notícia que dá a boa nova, divulgada nos media, repetia em contraposição “temia-se que o Museu passasse a ser gerido pelo Município” ao abrigo da proposta de lei da transferência de competências para as autarquias.

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