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Martinho Murteira

ONDE É QUE EU JÁ VI ISTO!?

Segundo os entendidos e ao que parece, a economia europeia foi a que começou pior o ano de 2016, com uma queda de 23% em relação aos 13% do período homólogo.

No olho do furacão surge o Deutsche Bank, depois de um analista do Credit Sights ter colocado em causa a capacidade da instituição para reembolsar as obrigações convertíveis de capital contingente (conhecidos como CoCos). O que levou as ações do banco alemão a afundarem mais de 9%, obrigando a instituição a emitir um comunicado, pouco habitual, para assegurar que tem forma de cumprir as suas obrigações.

UM BREVE CONTO DE NATAL

Era uma vez um Natal igual a tantos outros. E como noutros, não muito distantes, sempre se insistia em abrir corações, em unir a famílias, em relembrar os nossos valores imbuídos pelo espírito natalício.

FORTALECER OS DIREITOS HUMANOS, O DESAFIO DO SÉCULO

"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade". Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

ENTRE O MEDO E A INDIFERENÇA

A época que testemunhamos é caracterizada pelo medo. Mas, o mais enigmático, para não dizer incompreensível, é que vivemos um período relativamente seguro, feliz e próspero.

Todavia, somos atormentados pela fragilidade da atual conjuntura, que determina condições de incerteza prolongada, numa sociedade altamente individualizada, em que se presume que cada indivíduo seja responsável pelo seu próprio destino.

NÓS, AS PESSOAS…

Todos os sistemas políticos, passados e presentes, parecem sofrer de avareza e abuso de poder, contudo, a democracia é o único regime político capaz de proporcionar e valorizar a dignidade da pessoa humana.

O PRAGMATISMO DO PARADIGMA DEMOCRÁTICO

A arte da política tem como bem tangível o benefício e o bem-estar coletivo. Mas, será que todo aquele que se entrega à política procura o bem comum? Contribui para o bem-estar coletivo? No contexto retórico sim, na realidade não.

A práxis humana diz-nos que o conceito de política está intimamente vinculado com a disputa do poder pela conquista do conjunto de instituições por meio das quais esse poder se exerce.

A ABRIR BURACOS DESDE MEADOS DO SÉCULO IX

A humanidade afirma-se pela inteligência, contudo, não tem sido capaz de adotar comportamentos responsáveis que almejem o desenvolvimento humano sem que seja colocado em risco a sustentabilidade ambiental do nosso planeta.

Hoje, dia 16 de setembro, assinala-se o “Dia Mundial para a Preservação da Camada do Ozono”, comemoração que tem por objetivo alertar para a destruição da camada de ozono e incentivar a procura de soluções para a proteger.

O DIREITO DE SER DEIXADO EM PAZ

O desenvolvimento tecnológico aliado a novos métodos de negócio ameaça a nossa vida privada e invade a nossa intimidade. Talvez por isso, o direito ao esquecimento é um dos temas mais intrigantes da atualidade.

Se antes ninguém se preocupava em colocar e compartilhar as suas preferências, gostos e dados pessoais na Internet, hoje em dia esse comportamento é considerado de alto risco.

AS COISAS SÓ PODEM MELHORAR

O mês de agosto é por tradição tempo de férias e apesar das atuais dificuldades económicas e financeiras, com que a generalidade das famílias se debatem, muitos portugueses já se encaminharam para a costa algarvia ou para outros destinos turísticos. Na bagagem levam um ano inteiro de emoções e a vontade de subtrair ao presente as dificuldades e as preocupações do dia-a-dia.

CRIANÇAS E JOVENS: OS FIADORES DA DÍVIDA PÚBLICA

Atualmente, o Estado Português deve aos credores um valor superior a 200 mil milhões de euros. Quem vai pagar esta dívida? Aqueles que ainda estão por nascer, as crianças e os jovens. É sobre eles que recai, verdadeiramente, a garantia de pagamento. A dívida pública é um fardo que estão a colocar às costas dos nossos filhos, netos e bisnetos...

Mas, como se isso não bastasse, são as crianças e jovens os que mais sofrem e que mais são afetados pelo risco de pobreza. Foram pelo menos 500 mil as crianças e jovens que perderam o direito ao abono de família entre 2009 e 2012 e muitas outras viram o seu valor ser reduzido. Consequência das medidas de austeridade, que também arrastou mais 35 mil crianças para uma situação de carência alimentar.

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