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Luís Carapinha

Ninguém ganhou a guerra, nem ninguém ganhará a próxima

Há exatamente 100 anos as balas calaram-se e deram lugar ao silêncio de 10 milhões de combatentes mortos e cerca de 20 milhões de mutilados.

Mas “ele não” porquê?

Desta vez, o Brasil é foco e não é pelos golos e fintas do Ronaldinho ou pelo Carnaval do Rio. Os olhos do mundo – passadas três semanas da primeira volta – voltam a estar postos no “país irmão“ porque a escolha do Brasil, com uma polarização do eleitorado nunca antes vista, vai recair num de dois nomes: Jair Bolsonaro (PSL -) ou Fernando Haddad (PT – Partido Trabalhista).

À hora que escrevo o Brasil estará já em reflexão para escolher quem o liderará nos próximos anos. À hora que está a ler este editorial, o Brasil já vota para escolher o próximo Presidente.

711 anos de Sextas 13, Ignorância e Fanatismo

Foi a 13 de outubro de 1307, numa sexta-feira, que teve início, em França, a perseguição aos Templários, por ordem do rei de França, Filipe IV, “o Belo” e com a anuência e apoio do Papa Clemente V.

Depois de 188 anos em Jerusalém, a marcar a presença Cristã e a proteger os peregrinos, foram acusados de heresia pelo rei francês e foram perseguidos, torturados e mortos, passando as suas posses e bens para a coroa francesa e não sendo um “empecilho”na gestão política do Vaticano.

Não ruíram só as Torres

Já passaram 17 anos desde os atentados às Torres Gémeas em Nova Iorque e o tema continua a ser motivo de debate, de controvérsia, de incerteza e de fantasma de insegurança, com razão umas vezes, por conveniência por outras. Não ruiram só as Torres.

Morreu um homem de “raça”

Morreu Cavalli-Sforza, aos 96 anos, sem estrondo, sem direito a manchetes e só notícia em alguns órgãos de comunicação social.

O nome Luigi Luca Cavalli-Sforza é desconhecido de quase todos, no entanto, o cientista geneticista italiano foi responsável pelo estudo sobre a distribuição geográfica de variantes genéticas na Terra e que veio a permitir a reconstrução de como se deu a expansão da humanidade pelo planeta.

Caso Robles: saiu à casa

Já muito foi dito sobre Ricardo Robles, vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa, sobre as suas propriedades, as vendas, alugueres ou a especulação imobiliária. Adquirir um imóvel, recuperá-lo (ainda que por obrigação) e querer vendê-lo obtendo algum lucro é legítimo; os valores de um dos prédios de Robles terão sido: a compra por 347 mil euros, a remodelação por 650 mil e foi colocado à venda por 5,7 milhões, tudo em quatro anos. Neste caso, não será algum lucro, é muito, mas se alguém pagar, o problema é de quem paga.

Perguntamos ao Olimpo porquê

Porque passámos por algo semelhante há bem pouco tempo.

Porque as vidas humanas são sagradas.

Porque o amor entre as famílias durou até ao último suspiro.

Porque não conseguimos uma explicação para o sucedido, resta perguntar ao Olimpo o porquê de mais uma tragédia como a que se vive na Grécia com os incêndios.

Impotentes, desolados e incapazes de explicar, o sentimento toma conta da razão, e com as imagens da Grécia, tal como em Portugal, o ano passado, as lágrimas são muitas, mas insuficientes para acabar com o flagelo.

Mandela – 100 anos de uma grande caminhada para a Liberdade

Hoje, 18 de julho, é o Dia Internacional Nelson Mandela. Mais, hoje celebrava-se o aniversário de “Madiba”. Mais ainda, celebra-se o seu 100º aniversário.

O Tribuna Alentejo não é, nem podia ser, indiferente a este dia uma vez que os valores que compõe a própria linha editorial do Tribuna Alentejo se cruza e revê nos valores e exemplo humano do líder sul-africano.

Migrantes são consequência, não o problema

Pelas entrelinhas de um Mundial de Futebol pleno de surpresas, a União Europeia reuniu e negociou um acordo sobre migrantes.

Foi revelado por muitos governantes que este é, de facto, um tema fraturante no seio da União, a mesma que nasce da fraternidade entre os povos e que decidiu agora – após árduas negociações - a criação de plataformas de desembarque de migrantes fora da União e a criação "voluntária" de centros de identificação de refugiados na Europa.

A imprensa livre é perigosa?

A imprensa livre é perigosa se as intenções de quem governa forem malignas ao regime democrático.

O dia 13 de abril foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1993, como o “Dia Mundial da Imprensa” e que marca a defesa da UNESCO da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, fortes vias do pluralismo e considerados direitos humanos

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