De acordo com o Banco de Portugal, no ano 2000 o endividamento dos particulares em percentagem do rendimento disponível era de 88,2%.
No ano anterior tinha nascido a moeda única. Desde o espetro da entrada do euro que tinha havido uma queda acentuada das taxas de juro, facto que por si só é um estímulo ao consumo. Isso provocou uma banalização dos cartões de crédito, do crédito ao consumo e de promoções e publicidade selvagens a todo e qualquer tipo de produtos ou serviços, de viagens a automóveis, passando até pela antecipação de recebimento do IRS. Com tudo isto, o endividamento subiu… subiu… subiu… andou acima dos 125% entre 2007 e 2013 para atenuar até aos 119% no ano passado.