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João Perdigão

Buracos Teóricos... no Universo!

Entre 1905 e 1915 o grande físico do século passado, Albert Einstein, desenvolveu uma teoria de gravitação - A Teoria da Relatividade Geral. Esta teoria muito simplificadamente diz-nos que a força "misteriosa" que Newton criou é o resultado da curvatura do espaço e que este é indissociável do tempo.

Quando um raio de luz passa próximo de um objecto muito maciço sofre um encurvamento e deixa de viajar por um caminho recto, para passar a viajar por um caminho curvo! A figura que se segue procura dar uma ideia do que acabei de escrever.

 

Poeiras das Estrelas

O Homem desde os primórdios que procura dar respostas ao mundo que o rodeia, nomeadamente no que se refere ao porquê das coisas.

Demócrito foi um desses pensadores que há 2500 anos arranjou uma forma (modelo) para explicar o mundo que o rodeava – postulou sobre a constituição da matéria e o facto desta ser constituída por pequenas partículas indivisíveis a que chamou de átomos. Sabe-se hoje que, o modelo de átomo de Demócrito, nada tem a ver com o modelo actual de átomo. Contudo, manteve-se a "ideia" de que tudo é constituído por átomos.

Anãs Brancas - as estrelas exóticas!

As estrelas passam a maior parte do seu tempo num «jogo» entre dois agentes - a gravidade e a pressão da radiação. A gravidade puxa o material pelo qual a estrela é feita para o seu centro. A pressão da radiação empurra esse material para fora. Enquanto este jogo durar, ou por outras palavras, existir um “equilíbrio” entre a gravidade e a pressão, a estrela é estável. O nosso Sol é uma estrela que se encontra nesta situação e assim ficará por mais 4,5 mil milhões de anos!!

Via Láctea em números

A Via Láctea é a galáxia onde vivemos e é conhecida desde os tempos mais antigos. Os gregos comparavam a faixa de estrelas observadas a um «rio de leite», daí o nome Via Láctea. Numa noite de Verão, num local onde haja pouca poluição luminosa, é possível observar um dos braços da nossa Galáxia, conhecido pelos nossos avós como a estrada de Santiago.

Chuva de Estrelas

As chuvas de estrelas devem-se aos detritos (poeiras e grãos rochosos) de cometas activos ou extintos. Em astronomia, são designados de meteoros .

À medida que um cometa passa perto do Sol vai perdendo material, de um modo análogo a um carro que à medida que faz uma viagem vai perdendo óleo na estrada, deixando um rasto atrás de si! Com a passagem do tempo essas poeiras espalham-se ao longo da órbita do cometa formando um anel de fragmentos, tal como a figura pretende ilustrar.

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