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Humanidade

OS HERÓIS E OS MÁRTIRES ESQUECIDOS

Somos educados para que nossas emoções sejam facilmente acionadas por uma fórmula que combina sacrifício, resiliência, superação e conquista. O resultado desta combinação está tão imbrincado nas culturas ao redor do mundo, em especial na euroamericana que, para muitos de nós, ela seria a síntese da própria natureza humana.

QUANTAS VEZES?

Existe, na nossa sociedade atual, um vício admirável pela forma como nos abstemos de o reconhecer enquanto vício. É incrível, se assim o conseguirmos conceber, a forma como acabamos por nos limitar a nós mesmos e aos outros que nos rodeiam e ainda sentir felicidade por isso. Falo hoje de rótulos, caro leitor, e da forma vergonhosa como eles ainda se entranham nos nossos sistemas e na nossa vida e, ainda mais incrível, da forma ignorante como nós os assumimos e os queremos forçar.

A CHAVE PARA A PAZ MUNDIAL

Num mundo marcado por tantos conflitos de vários tipos – Síria e restante Médio Oriente, Coreia do Norte, leste Europeu, pressão russa e chinesa, atentados terroristas, conflitos partidários no Brasil, entre outros tantos – há políticos que tentam resolver estes problemas com recurso à violência e às armas, como se essa fosse a solução para as relações internacionais; por vezes, aparenta ser só uma competição por mandar ou dominar ou por ganhar mais uns dólares, nem interessa como nem a que custo.

JÁ FOI DERRUBADO O MURO EM BERLIM?

"A liberdade é um dos dons mais preciosos que o céu deu aos homens. Nada a iguala, nem os tesouros que a terra encerra no seu seio, nem os que o mar guarda nos seus abismos. Pela liberdade, tanto quanto pela honra, pode e deve aventurar-se a nossa vida." Disse o espanhol Miguel de Cervantes, séculos antes do acontecimento que hoje se celebra.

Foi pela Liberdade que, no dia 9 de novembro de há 26 anos, o mundo estava colado à televisão a acompanhar o desenvolvimento do que se passava em Berlim, na Alemanha.

Quer por alegria, quer por medo, quer por um misto de ambas e outras tantas emoções, o derrube do muro de Berlim deixava o mundo em suspenso e nada seria igual.

TRAGÉDIA EUROPEIA

Ainda há poucas semanas se discutia o possível fim da Europa do Euro, o quanto as negociações e as pressões realizadas sobre um Estado Membro, a Grécia, eram contrárias ao espírito solidário e corporativo que dera inicio à União.

Silenciada a revolta grega, a Europa acorda, novamente, para a triste realidade que lhe bate diariamente à porta: há milhares de refugiados que olham para Europa como um sonho de uma vida.

Crónicas

rónicas de “Chronus” divindade antiga do tempo. Crónicas histórias. Crónicas temporais. O tempo, como relato do movimento. A luz, mãe do tempo. Diz-se, até, que se a velocidade depende do tempo, o tempo poderá depender da velocidade. Início e fim paradoxalmente trocados, apenas na aparência. Nascimento e morte. Tantas são as possibilidades. Certo é que labutamos no erro. É humano.

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