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Estados Unidos da América

Quando os danos colaterais são os mortos e os feridos

Já não existem palavras aveludadas, estas apenas refletem mágoa e revolta. Os escritos já só conseguem exprimir realidades obscenas e sentimentos marcados pela insubmissão. O meu acervo dos sonhos vai-se esgotando e, chegar a acordo com o tempo, começa a não estar nos meus planos.   

Enquanto se exuberam essências, as catarses coletivas vão-se impondo pelo mundo fora.

Tinha, inicialmente, pensado escrever sobre Maio de 68, sobre os encantos e os desencantos de juventudes vividas de esperanças e de poéticas sonhadas e sempre adiadas.

"Nós somos a mudança"

“Olhem à vossa volta. Nós somos a mudança!”, terminou assim a intervenção de Cameron Kasky, um dos organizadores da marcha contra a utilização não regulamentada de armas nos Estados Unidos.

A iniciativa “March for our lives”, começou nos Estados Unidos mas alargou-se a todo o Mundo. Reino Unido, Tóquio, Espanha, Índia, Israel e também a Portugal.

É uma iniciativa organizada única e exclusivamente por jovens, vítimas ou familiares de vítimas de tiroteios nos Estados Unidos.  

11 DE SETEMBRO, UMA DATA QUE A EUROPA VAI ESQUECENDO

Eram precisamente 8:46h (13:46h hora de Lisboa) quando o voo 11 da companhia americana “American Airlines”, com destino inicial para Los Angeles, embateu na Torre Norte do World Trade Center (WTC). O avião que tinha levantado voo às 7.59h, em Boston, levava a bordo 11 membros da tripulação e 81 passageiros, 5 dos quais terroristas que o viriam a sequestrar.

FELIZMENTE HÁ LUAR!

Nas últimas semanas temos assistido, através da imprensa, à terrificante e pouco edificante escalada verbal entre EUA e a Coreia do Norte. Donald Trump ameaça com uma chuva de fogo e fúria como nunca antes vista, Kim Jong-Un promete um mar de chamas em Seul e um ataque nuclear na ilha de Guam.

GÁS AMERICANO VÊ SINES COMO A PORTA DE ENTRADA NA EUROPA

A estratégia energética norte-americana passa por tornar o país no maior exportador de gás natural liquefeito do mundo. A declaração é da responsável da embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal, Herro Mustafa, feita ontem num almoço-debate organizado pela Câmara Americana de Comércio em Portugal. E Portugal, particularmente o Porto de Sines, é visto como a porta de entrada na europa pelo gás americano.

O BALANÇO DE OBAMA

Numa altura em que Obama começa a fazer as malas para sair da Casa Branca, os seus níveis de popularidade alcançam recordes só vistos durante a sua campanha inicial. É quase certo que Obama será lembrado pelos historiadores como um grande presidente, apenas com o inconveniente de poder ser “ensandwichado” por 2 maus presidentes, um confirmado e outro que provavelmente o poderá ser.

Assim sendo, que ilações podemos tirar dos quase 8 anos do primeiro Presidente negro dos Estados Unidos da América? Podemos avalia-lo em 2 partes: domesticamente e em política externa.

NO SHE CAN'T

Na quarta-feira, o Mundo acordou em choque com a notícia da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos da América.

Todos questionam como será possível tal eleição. Há ofensas a eleitores e ao próprio candidato, juntamente com o receio das medidas que poderão vir a ser tomadas pelo Presidente eleito.

11 DE SETEMBRO: AINDA SE VÊ O FUMO

Lembro-me perfeitamente do momento do atentado.

Era um jovem universitário a fazer zapping compulsivo na tentativa de encontrar uma desculpa para não pegar nos livros, quando – passavam uns minutos das 9:03h em Nova Iorque, 14:03h em Portugal – ao ver um pasmado José Rodrigues dos Santos, paro na RTP1 e vejo um jornalista experiente - cujas primeiras memórias me enviam para a Guerra no Golfo, estando, como tal, habituado a cenários difíceis – atónito, a tentar explicar o que estava a acontecer nas imagens que se viam em direto dos Estados Unidos.

CAMPANHA ELEITORAL DE HILLARY CLINTON APRESENTA … O PIOR DIAGRAMA DE VENN DE SEMPRE!

Muito se tem dito e escrito, por terras do tio Sam, acerca de um tweet publicado por Hillary Clinton, no passado dia 20 de Maio, versando a defesa de medidas de controlo sobre armas de fogo. O motivo de tamanho alarido foi o diagrama de Venn incluído nesse tweet, já apelidado por muitos americanos como “O pior diagrama de Venn de sempre”.

SOMOS TODOS ORLANDO?

Ontem o Mundo acordou com a notícia de um atentado em Orlando num bar gay em que morreram cerca de 50 pessoas e outras dezenas ficaram feridas.

Curiosamente, passando os olhos pelas diversas redes sociais, foi muito raro encontrar referências a este autêntico crime de ódio cometido em pleno século XXI.

Tal ausência de opinião faz-nos realmente pensar no quão sensíveis somos ao terrorismo como um todo.

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