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BOATOS VICIOSOS – PARTE 1

O ex-ministro da Economia Manuel Pinho escreveu um longo artigo de opinião no Jornal Público sobre o caso EDP no qual se defende do que diz ser um "boato vicioso". Pois bem, não querendo ser exaustivo relembro outros boatos viciosos mediáticos que, também, têm como denominador comum os bolsos dos portugueses.

Primeiro boato: As Parcerias Público-Privadas (PPP).

O boato Lusoponte

ONDE PÁRA A CORRUPÇÃO?

Segundo um Barómetro Global da Corrupção publicado em Novembro pela Transparency International, mais de 80% dos Portugueses consideram que o Estado sofre influências indevidas de pessoas com grande poder económico. 48% dos Portugueses consideram que a corrupção piorou no último ano e 39% não vê melhorias nos níveis de corrupção do País.
 

O CRESCENTE FUNDAMENTALISMO LAICO

Estamos prestes a concluir mais uma época estival. Vem aí o regresso aos hábitos diários, à rotina instalada pelas circunstâncias, à cadeira de secretária com a mesma disposição de sempre e à azáfama das compras do material escolar para o inicio do ano letivo.

Para trás, ficou amarrado, em modo pausa, o conjunto de inquietações e preocupações que muitos enfrentam. Contudo, há um episódio que me ficou cravado na memória, um daqueles que a comunicação social adora mexericar e repetir durantes os períodos noticiosos.

"BIG BROTHER IS WATCHING YOU"

Esta foi a expressão que me veio ao pensamento quando conheci uma das mais recentes intenções do Governo: a consulta anual do saldo das contas bancárias de todos os portugueses.

Perdoem utilizar um título em inglês, que em tradução livre será “O Grande Irmão está a observar-te”, mas queria manter-me fiel ao original “1984” de George Orwell, livro que filosofa sobre uma sociedade fictícia em que o controlo se pratica em todos os aspectos da sociedade.

SERÁ UMA SURPRESA ASSIM TÃO GRANDE?

Há semanas que o Mundo acorda com novas notícias sobre os “Panamá Papers” um escândalo que envolve várias personalidades a nível mundial que, através de esquemas legais, financeiros e fiscais, transferiram as suas fortunas para os denominados paraísos fiscais.

Muitas foram as críticas de pessoas surpresas com este escândalo e com a capacidade das pessoas conseguirem diluir o seu património de forma quase imperceptível.

Mas, repetindo o título desta crónica, será uma surpresa assim tão grande?

ESTADO NÃO CONSEGUE VENDER IMÓVEIS EM ÉVORA

Estiveram para venda em hasta pública, no início do mês, dois imóveis estatais situados em Évora, no entanto, a Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) não conseguiu vendê-los.

A venda estavam o edifício que albergou a Secção Masculina da Casa Pia de Évora, na Avenida Diniz Miranda e um outro edifício em plena Praça do Giraldo e que tinham a sua base de licitação em 750 mil e 479 mil euros, respetivamente.

 

Imagem daqui

É POR ISSO QUE NÃO GOSTO DE POLÍTICOS...

A cada dia que passa gosto menos de políticos… E já agora, de estudos descontextualizados. E o desastre acontece quando há políticos a debitar patetices sobre estudos descontextualizados.

86% DOS EDIFÍCIOS PÚBLICOS DO ALENTEJO E RIBATEJO INACESSÍVEIS

Oitenta e seis por cento dos edifícios públicos de Alentejo e Ribatejo são inacessíveis a pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência, segundo um estudo feito pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR), a 1300 edifícios públicos ou onde funcionam repartições públicas, como por exemplo câmaras, hotéis, restaurantes, bibliotecas e outros.

UM PROBLEMA CHAMADO ELASTICIDADE…

Soube-se há poucos dias as novas propostas para o Orçamento do Estado (OE). Não estando ainda na posse de todas as propostas, e não tendo como objetivo escalpelizar todas as medidas (até porque há quem o faça melhor do que eu), há uma delas que vai merecer a minha atenção nesta crónica.

Vamos recuar um pouco no tempo. Há uns anos atrás, era Ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite, o governo decidiu aumentar a taxa de IVA de 17% para 19%, com o objetivo de angariar maiores receitas fiscais. Mas o aumento não foi o esperado…

BOMBEIROS EM DIFICULDADES

As Associações de Bombeiros do distrito de Beja atravessam grandes dificuldades económicas e defendem a revisão do preço pago por quilómetro.

Neste momento, o Estado paga às corporações 51 cêntimos por quilómetro em serviços na área da saúde. Já quando o serviço é correspondente a serviços na área da Proteção Civil o preço por quilómetro é de 80 cêntimos.

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